Dicas para trocar a marcha do carro na hora certa
'Esticar' demais a marcha pode ser prejudicial ao veículo
Até onde posso esticar a marcha? Meu carro tem motor 1.0 e sempre passo marchar quando a rotação chega em 3 mil rpm. Seu eu passar disso pode provocar alguma coisa no motor?
Cada carro tem o giro ideal para melhor aproveitamento do motor, seja de desempenho ou economia. Ela varia de acordo com o tipo de combustível, cilindrada. Trocar de marcha aos 3.000 giros ou rpm (rotações por minuto) do motor é uma forma de condução. Pode passar disso sim, mas quanto maior for a rotação, mais estará sendo o consumo de combustível, assim não convém fazer isso o tempo todo.
Não existe uma regra geral, mas de qualquer modo precisamos ficar atentos aos limites de velocidade. Assim, para uma via cujo limite de velocidade é 60 km/h o mais apropriado para a maioria dos carros é acelerar a primeira até algo em torno de 2.500 giros do motor e passar para a segunda marcha. Na ocasião, os giros devem cair um pouco. Assim, você deve acelerar até os 2.500 giros novamente e passar para a terceira, seguindo assim por diante até a quinta marcha. Utilizando esse método pode se acelerar até em torno de 3.000 rpm.
A dica é mais apropriada para carros a álcool ou gasolina. Para motores a diesel as rotações são menores. Se o seu carro não tiver conta giros, pode-se basear pela velocidade também. Ao sair, utilize a primeira até 15 ou 20 km/h, passe para a segunda marcha e vá até 30 km/h. Coloque a terceira e acelere até 40 km/h ou 45 km/h quando então deve ser colocada a quarta. Para utilizar a quinta marcha, o melhor é apenas após os 60 km/h, assim, você deve colocá-la apenas quando o limite de velocidade for acima dessa velocidade. Vale lembrar que caso as rotações extrapolem a faixa vermelha do conta giros, os motores equipados com injeção eletrônica contam com um corte de injeção para poupar o motor.
Não existe uma regra geral, mas de qualquer modo precisamos ficar atentos aos limites de velocidade. Assim, para uma via cujo limite de velocidade é 60 km/h o mais apropriado para a maioria dos carros é acelerar a primeira até algo em torno de 2.500 giros do motor e passar para a segunda marcha. Na ocasião, os giros devem cair um pouco. Assim, você deve acelerar até os 2.500 giros novamente e passar para a terceira, seguindo assim por diante até a quinta marcha. Utilizando esse método pode se acelerar até em torno de 3.000 rpm.
A dica é mais apropriada para carros a álcool ou gasolina. Para motores a diesel as rotações são menores. Se o seu carro não tiver conta giros, pode-se basear pela velocidade também. Ao sair, utilize a primeira até 15 ou 20 km/h, passe para a segunda marcha e vá até 30 km/h. Coloque a terceira e acelere até 40 km/h ou 45 km/h quando então deve ser colocada a quarta. Para utilizar a quinta marcha, o melhor é apenas após os 60 km/h, assim, você deve colocá-la apenas quando o limite de velocidade for acima dessa velocidade. Vale lembrar que caso as rotações extrapolem a faixa vermelha do conta giros, os motores equipados com injeção eletrônica contam com um corte de injeção para poupar o motor.
Qual é a diferença entre velas para carros a gasolina e a álcool?
Como álcool e gasolina possuem características diferentes, as velas de ignição também são diferentes e a principal alteração é em relação ao grau térmico. Para motores movidos apenas a álcool a vela é do tipo mais fria e para gasolina do tipo quente. Já as velas para motores do tipo flex abrangem uma faixa maior de funcionamento a fim de se evitar a perda de eficiência.
A vela em estado ruim provoca falha no motor?
A vela de ignição quando fica velha ou está com defeito provoca falhas no motor sim. Aliás, compromete o desempenho do motor de forma drástica, sem contar o rendimento. Portanto, falhas no motor, pode ser um indício de problemas com as velas de ignição. A lista de conseqüências é grande, mas além das falhas está também a dificuldade em funcionar o motor.
Limpar as velas resolve? Ou elas precisam mesmo ser substituídas após certo tempo?
A limpeza da vela de ignição não serve para nada. Aliás, no seu funcionamento normal ela não deve sujar. Se a peça estiver apresentando aspecto estranho, como sujeira ou resíduos de óleo, por exemplo, isso pode revelar que o motor não está trabalhando corretamente. A recomendação de troca da vela de ignição varia de acordo com o fabricante, mas fica entre 10 mil e 15 mil quilômetros. Existem velas especiais, com eletrodos múltiplos, com eletrodos de prata, entre outras, que podem durar até 30 mil quilômetros ou mais. Mas vale lembrar que a durabilidade da vela vai depender do combustível utilizado e das condições de uso.
Quando devo trocar os cabos de velas e o sensor lambda?
As velas de ignição requerem inspeção periódica e após certo tempo de uso a troca, conforme recomendado pelo fabricante. Já os cabos de vela não exigem a substituição. Porém, é necessária a inspeção a fim de se detectar alguma ruptura. Um pequeno rasgo no cabo de vela, por exemplo, pode desencadear uma série de problemas, desse modo a troca se faz necessária.
A sonda lambda tem como função medir a quantidade de oxigênio que há nos gases de escape por isso também é chamada de sensor de oxigênio. Isso ajuda a central da injeção eletrônica a determinar se deve injetar mais ou menos combustível no motor, melhorando a queima e reduzindo as emissões. Sua troca não deveria ser comum, embora certos mecânicos atribuam algumas falhas a essa peça e assim, na grande maioria dos casos, esse componente é trocado sem apresentar qualquer defeito. A sonda é mais o efeito do problema e não a causa. Normalmente esse sensor apresenta alta durabilidade, algo para mais de 80 mil quilômetros.
A sonda lambda tem como função medir a quantidade de oxigênio que há nos gases de escape por isso também é chamada de sensor de oxigênio. Isso ajuda a central da injeção eletrônica a determinar se deve injetar mais ou menos combustível no motor, melhorando a queima e reduzindo as emissões. Sua troca não deveria ser comum, embora certos mecânicos atribuam algumas falhas a essa peça e assim, na grande maioria dos casos, esse componente é trocado sem apresentar qualquer defeito. A sonda é mais o efeito do problema e não a causa. Normalmente esse sensor apresenta alta durabilidade, algo para mais de 80 mil quilômetros.
É preciso regular a vela em carros que usam como combustível principal o gás GNV?
O GNV é combustível que tem como característica a condição de mistura ar/combustível "muito pobre", com isso a dificuldade de centelhamento é muito maior. Em outras palavras, essa condição do combustível requer maiores tensões do sistema de ignição. Desse modo os carros equipados com motores a gás devem utilizar velas de melhor de ignibilidade. As velhas de melhor desempenho são as mais indicadas e na conversão do motor já são previamente ajustadas para esse uso, que requer uma redução da abertura entre os eletrodos entre 0,1 e 0,2 mm em relação à medida para motores convencionais. Ao utilizar GNV as velas de ignição devem ser substituídas com a metade da quilometragem recomendada pelo fabricante.
Meu carro não é flex, e eu quando vou abastecer faço a mistura no tanque usando meio álcool e meio gasolina. Isso causa algum dano?
Qualquer mistura pode trazer problemas, alguns até de maior gravidade. O problema fica ainda maior porque alguma possível alteração de rendimento ou desempenho pode não ser percebida pelo usuário. Saiba que ao utilizar uma parcela de gasolina no carro a álcool pode-se desencadear uma detonação prévia, devido à taxa de compressão mais elevada e a curva de ignição mais avançada do motor a álcool. Isso danifica o motor. Um exemplo disso é quando o motor começa a grilar, ou seja, começa a apresentar umas batidas secas ao imprimir aceleração em uma marcha mais longa.
Colocar álcool no carro a gasolina para economizar na bomba de combustível também pode trazer prejuízos. O primeiro indício negativo dessa prática é o rendimento insatisfatório do veículo. Junto, vem a perda de potência do motor que influencia no aumento do consumo. Isso é prejuízo no bolso ao final das contas. Em um estágio mais avançado acontece a corrosão do sistema de injeção eletrônica, que passa a trabalhar de maneira incorreta e logo pode sofrer uma pane. Nessa situação o valor do reparo será alto, fora o transtorno de poder ficar a pé.
O sistema de escapamento do motor a gasolina também não tolera a corrosão e aí a troca deverá ser completa, incluindo abafador, silenciador e catalisador. Além disso, essa mistura eleva o nível da contaminação ambiental por gases e partículas poluentes. Se esse carro for pego em uma inspeção não vai passar. Em resumo: a economia aparente se reverte em um enorme prejuízo.
Meu carro não é flex, e eu quando vou abastecer faço a mistura no tanque usando meio álcool e meio gasolina. Isso causa algum dano?
Qualquer mistura pode trazer problemas, alguns até de maior gravidade. O problema fica ainda maior porque alguma possível alteração de rendimento ou desempenho pode não ser percebida pelo usuário. Saiba que ao utilizar uma parcela de gasolina no carro a álcool pode-se desencadear uma detonação prévia, devido à taxa de compressão mais elevada e a curva de ignição mais avançada do motor a álcool. Isso danifica o motor. Um exemplo disso é quando o motor começa a grilar, ou seja, começa a apresentar umas batidas secas ao imprimir aceleração em uma marcha mais longa.
Colocar álcool no carro a gasolina para economizar na bomba de combustível também pode trazer prejuízos. O primeiro indício negativo dessa prática é o rendimento insatisfatório do veículo. Junto, vem a perda de potência do motor que influencia no aumento do consumo. Isso é prejuízo no bolso ao final das contas. Em um estágio mais avançado acontece a corrosão do sistema de injeção eletrônica, que passa a trabalhar de maneira incorreta e logo pode sofrer uma pane. Nessa situação o valor do reparo será alto, fora o transtorno de poder ficar a pé.
O sistema de escapamento do motor a gasolina também não tolera a corrosão e aí a troca deverá ser completa, incluindo abafador, silenciador e catalisador. Além disso, essa mistura eleva o nível da contaminação ambiental por gases e partículas poluentes. Se esse carro for pego em uma inspeção não vai passar. Em resumo: a economia aparente se reverte em um enorme prejuízo.
[center]Quais são as implicações negativas de um motor a gasolina ou álcool trabalhar com óleo acima do nível
normal?[/center]Tudo em excesso não é nada bom. No caso do reservatório do óleo do motor estar com o nível acima do recomendado pelo fabricante, ou seja, acima do nível máximo da vareta, haverá aumento de pressão no cárter e o que pode acontecer é romper alguns vedadores e retentores do motor. Com isso o motor passará a ter vazamentos. Fora isso, o excesso poderá forçar os anéis de vedação, que separam o óleo lubrificante da mistura ar/combustível e se isso acontece o motor começa a queimar óleo, sujando as velas e as válvulas, danificando também o catalisador no sistema de descarga do veículo.
Como deve ser feita a verificação do óleo de direção hidráulica? O ar condicionado deve passar por limpeza profissional de quanto em quanto tempo?
No caso do fluido da direção hidráulica é preciso checar o nível uma vez por mês. Para fazer essa medição, basta abrir o reservatório e conferir, por meio do medidor existente na própria tampa. Se for necessário, complete com o óleo indicado pelo fabricante no manual do proprietário. Quanto ao sistema do ar-condicionado é recomendável fazer uma inspeção anual. Nesse serviço será verificado o filtro, que retém impurezas vindas do ar externo e também pode acumular fungos se não for trocado periodicamente, além de possíveis vazamentos. O nível do gás também é checado. Se ele não estiver em ordem o condicionador não vai esfriar o ambiente.
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