Resgatando a homenagem que fez à gloriosa segunda geração do modelo, a Chevrolet lança agora a série limitada Collection do Vectra, o veterano sedã médio que, após 18 anos no mercado brasileiro, será executado e enterrado pelo global Cruze, provavelmente em agosto.
A fornada de Vectra Collection terá somente 2.000 unidades, as quais, para garantir um quê de exclusividade, vêm numeradas e com o nome da série em detalhes no painel e nos bancos — conforme relata Luís Perez no site Interpress.
O sempre atento Marlos Ney Vidal, do site Autos Segredos, já tem (muitas) fotos do carro de verdade. Todoas as unidades da série são oferecidas na cor verde que aparece na foto abaixo, e que era muito comum no início dos anos 2000. Na foto seguinte, repare também na inscrição dentro dos mostradores do painel de instrumentos.
Fotos: Marlos Ney Vidal/Autos Segredos
Aprecia o Vectra e quer ter o gostinho de bater um dos 2.000 pregos do seu caixão? O carro custa R$ 65.400
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
CHEVROLET SPARK
O subcompacto Chevrolet Spark virá ao Brasil? A pergunta, repetida à exaustão desde que o carro foi lançado no exterior, em 2009, ainda não foi respondida. Pelo menos se encararmos o verbo “virá” da sentença no sentido de “será vendido”. Isso porque, pelo menos a passeio, o pequeno Chevrolet já esteve aqui.
A foto abaixo foi feita pelo leitor Pedro Augusto de Paula Ferreira, que flagrou um Spark na Zona Leste de São Paulo. Pelas placas, nota-se que é uma unidade chilena do carro. Fosse um veículo para homologação no país, ele estaria equipado com placas verdes.
O pequeno Spark passeando pelas ruas paulistanas. Será que ele vira cidadão do país?
A Chevrolet vem promovendo uma renovação em sua linha de veículos vendida no Brasil, com o próximo da fila sendo o sedã Cruze. Se o processo não acontece em ritmo alucinante, pelo menos há planos de renovação em quase todos os modelos comercializados pela marca no país. O Cobalt deve substituir o Astra e o Corsa em uma tacada só. Cruze matou o Vectra. A picape S10 será renovada. Mas pouco é dito sobre a família Celta e seu substituto, o tal do Projeto Ônix.
É provável que a linha de entrada da Chevrolet no Brasil seja substituída por um carro criado especialmente para o nosso mercado. O que é uma necessidade urgente, dada a idade da família Celta e, principalmente, as soluções mecânicas e de projeto já ultrapassadas presentes no compacto e do seu derivado, o sedã Prisma.
A foto abaixo foi feita pelo leitor Pedro Augusto de Paula Ferreira, que flagrou um Spark na Zona Leste de São Paulo. Pelas placas, nota-se que é uma unidade chilena do carro. Fosse um veículo para homologação no país, ele estaria equipado com placas verdes.
O pequeno Spark passeando pelas ruas paulistanas. Será que ele vira cidadão do país?
A Chevrolet vem promovendo uma renovação em sua linha de veículos vendida no Brasil, com o próximo da fila sendo o sedã Cruze. Se o processo não acontece em ritmo alucinante, pelo menos há planos de renovação em quase todos os modelos comercializados pela marca no país. O Cobalt deve substituir o Astra e o Corsa em uma tacada só. Cruze matou o Vectra. A picape S10 será renovada. Mas pouco é dito sobre a família Celta e seu substituto, o tal do Projeto Ônix.
É provável que a linha de entrada da Chevrolet no Brasil seja substituída por um carro criado especialmente para o nosso mercado. O que é uma necessidade urgente, dada a idade da família Celta e, principalmente, as soluções mecânicas e de projeto já ultrapassadas presentes no compacto e do seu derivado, o sedã Prisma.
GOLF 7
Sexta-feira, 15 de julho de 2011. Um dos assuntos automotivos do dia aqui no Brasil foi a projeção feita pela revista Car and Driver (visite o site da publicação aqui) mostrando o que pode vir a ser a nova geração do hatch médio Volkswagen Golf a ser vendida no Brasil. Curiosamente, os europeus discutiram a mesma coisa: projeções divulgadas pelo Autocar (o site inglês está aqui) mostram o que pode ser a sétima geração do carro por lá.
Embora com diferenças de traço e de adequações para cada um dos mercados — o esboço latino-americano parece menos factível que o europeu, embora simplificações de material sejam comuns por aqui (infelizmente) –, as duas publicações trataram do mesmo carro. Veja abaixo e compare:
Projeção: Car and Driver Brasil
CLIQUE NA IMAGEM e leia o texto da revista Car and Driver
Esboço do Golf 7 latino tem frente mundial da VW, mas para-choque e grande são simples demais
Projeção: Autocar.co.uk
Robustez no traço europeu: para-choque largo, grade aprimorada e linha lateral arqueada
O novo Golf “brasileiro” deve ser feito no México, segundo explica o texto da C/D (leia aqui), com custos menores e sem imposto de importação. Quando lançado, representaria o fim do vácuo entre o modelo nacional e seu similar europeu, que nos últimos anos não tem sido nada similar: nós convivemos com uma releitura da quarta geração (a ponto de ser apelidada de Golf 4,5); eles andam na sexta geração. A partir dele, todo mundo estaria com a sétima geração nas ruas (não tente entender, apenas aceite).
No Brasil, ao que consta, o novo Golf já teria até um rival definido, o sul-coreano Hyundai i30, atual líder de vendas e paradigma do segmento de médios. No futuro, apostamos, terá de mirar também o ainda não lançado Chevrolet Cruze Hatch, que deve chegar no segundo semestre deste ano ou no começo de 2012.
Na Europa, o Golf 6 inaugurou a atual identidade da Volkswagen (grade afilada, faróis horizontais) junto com o cupê Scirocco e atualizou a cara de bom moço (sim, insossa) da geração anterior. Com tudo isso, manteve liderança de vendas no continente, mas com ressalvas: perdeu quase 15% de participação desde seu lançamento em 2008 (relembre aqui). Só não entregou a ponta porque o segundo colocado, o compacto Ford Fiesta, também perdeu vendas, mas acabou ajudando os rivais diretos Ford Focus e o novo Opel Astra a ganharem espaço. Daí seu substituto já ser cogitado — e até mostrado — menos de três anos depois.
Segundo o Autocar, o novo Golf europeu terá mais componentes de performance e segurança e, essencial, um interior diferenciado, com novo painel e mostradores. Tais mudanças são cruciais para voltar a encantar o consumidor de lá. Por aqui, porém, a C/D aponta que o caminho será o de igualar o equipamento encontrado atualmente no Jetta, que parece o mesmo do Fox, do Polo, do Gol… mas que representaria um ganho gigantesco em relação ao Golf 4,5. Acontece que o segmento de médios pede atributos como ousadia, diferenciação e timing perfeito de lançamento.
Embora com diferenças de traço e de adequações para cada um dos mercados — o esboço latino-americano parece menos factível que o europeu, embora simplificações de material sejam comuns por aqui (infelizmente) –, as duas publicações trataram do mesmo carro. Veja abaixo e compare:
Projeção: Car and Driver Brasil
CLIQUE NA IMAGEM e leia o texto da revista Car and Driver
Esboço do Golf 7 latino tem frente mundial da VW, mas para-choque e grande são simples demais
Projeção: Autocar.co.uk
Robustez no traço europeu: para-choque largo, grade aprimorada e linha lateral arqueada
O novo Golf “brasileiro” deve ser feito no México, segundo explica o texto da C/D (leia aqui), com custos menores e sem imposto de importação. Quando lançado, representaria o fim do vácuo entre o modelo nacional e seu similar europeu, que nos últimos anos não tem sido nada similar: nós convivemos com uma releitura da quarta geração (a ponto de ser apelidada de Golf 4,5); eles andam na sexta geração. A partir dele, todo mundo estaria com a sétima geração nas ruas (não tente entender, apenas aceite).
No Brasil, ao que consta, o novo Golf já teria até um rival definido, o sul-coreano Hyundai i30, atual líder de vendas e paradigma do segmento de médios. No futuro, apostamos, terá de mirar também o ainda não lançado Chevrolet Cruze Hatch, que deve chegar no segundo semestre deste ano ou no começo de 2012.
Na Europa, o Golf 6 inaugurou a atual identidade da Volkswagen (grade afilada, faróis horizontais) junto com o cupê Scirocco e atualizou a cara de bom moço (sim, insossa) da geração anterior. Com tudo isso, manteve liderança de vendas no continente, mas com ressalvas: perdeu quase 15% de participação desde seu lançamento em 2008 (relembre aqui). Só não entregou a ponta porque o segundo colocado, o compacto Ford Fiesta, também perdeu vendas, mas acabou ajudando os rivais diretos Ford Focus e o novo Opel Astra a ganharem espaço. Daí seu substituto já ser cogitado — e até mostrado — menos de três anos depois.
Segundo o Autocar, o novo Golf europeu terá mais componentes de performance e segurança e, essencial, um interior diferenciado, com novo painel e mostradores. Tais mudanças são cruciais para voltar a encantar o consumidor de lá. Por aqui, porém, a C/D aponta que o caminho será o de igualar o equipamento encontrado atualmente no Jetta, que parece o mesmo do Fox, do Polo, do Gol… mas que representaria um ganho gigantesco em relação ao Golf 4,5. Acontece que o segmento de médios pede atributos como ousadia, diferenciação e timing perfeito de lançamento.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Tiguan 2012 já chega às concessionárias
Confira a galeria de fotos do Tiguan 2012!
O Vrum entrou em contato com algumas concessionárias autorizadas Volkswagen de BH. Os vendedores estão em treinamento pela montadora, em São Paulo e ainda não há preços definidos para o novo Tiguan, porém, a rede trabalha com valores entre R$ 115 mil e R$ 135 mil, no caso da versão top da linha, que inclui o opcional 'Park Assist', um sistema que auxilia no estacionamento o veículo em vagas medidas pelos sensores do carro. A operação é simples: quando o motorista encontra um espaço para parar junto à calçada, só precisa acionar o botão de comando do sistema, localizado no console central do veículo, antes de passar pela vaga. Um sensor posicionado na lateral do para-choques dianteiro verifica se o espaço é suficiente para o tamanho do Tiguan, enquanto o condutor posiciona o carro à frente, para iniciar a manobra.
O Tiguan equipado com Park Assist dispõe de câmera traseira, que transmite imagens para a tela do rádio. Quando o carro dá ré, duas linhas amarelas são projetadas sobre a imagem exibida, mostrando a direção em que ele está recuando.
Este recurso ajuda o motorista a estacionar em vagas perpendiculares. Quando o espaço disponível é sinalizado por linhas pintadas no asfalto, fica ainda mais fácil: basta alinhar as linhas amarelas com as existentes no local.
Além da disponibilidade do Park Assist, o Tiguan traz algumas mudanças interiores. O SUV passa a ter o mesmo painel de instrumentos e os mesmos comandos do ar condicionado que equipam o Passat CC. Outra novidade é o rádio com tela sensível ao toque (touch screen) que, além dos comandos do sistema de som, é utilizada para mostrar informações sobre o ar-condicionado e na operação do Park Assist.
O Tiguan 2012 chega com a nova identidade visual da Volkswagen, adotadas em outros modelos como Amarok, Polo, Fox, Jetta e Passat.
Produzido na fábrica da Volkswagen, em Wolfsburg, Alemanha, o carro recebeu este nome da associação da força do Tigre com a versatilidade da Iguana, segundo a própria Volkswagen.
Lanterna traseira perdeu os elementos circulares e ficou mais quadrada, como no Spacefox |
Segredo - Fiat prepara face-lift na picape Strada
Modelo ganha laterais com vincos acentuados, como o Palio, e molduras nas caixas de rodas perdem parafusos aparentes |
Tem coisas que nem Freud explica. Mesmo sendo uma das picapes que tem o projeto mais antigo, a Fiat Strada é líder do segmento desde o seu lançamento, em 1999. E para continuar no gosto dos consumidores, a marca prepara a quinta reestilização da picape. O leve tapa dará fôlego até a chegada da nova geração, prevista para estrear em 2014, quando a picape ganhará a mesma plataforma do novo Uno e dos futuros Palio e Siena. O projeto inclusive já tem o nome de 327 Light Commercial Vehicle (LCV).
A previsão é que a Strada reestilizada chegue no primeiro semestre de 2012 como modelo 2013. As alterações serão pontuais, com novos para-choques e grades na dianteira, além de novo posicionamento dos faróis de neblina. Capô e faróis continuam como estão.
Já a traseira da picape terá a maior mudança em todos os anos de fabricação do modelo. As lanternas, que sempre mantiveram praticamente o mesmo formato, deixam de invadir a tampa traseira, ficando alojadas somente na carroceria. A peça deixa de ser verticalizada e ganha formato horizontal.
Primeiros protótipos estão em testes nas ruas, disfarçados |
A picape sempre acompanhou as reestilizações dos irmãos em 2002, 2005 e 2008. Porém, no último face lift, a linha Palio passou por alterações também nas laterais, ganhando linhas mais retas que não foram seguidas pela picape. Agora, com um atraso de três anos, a Strada terá a mesma lateral dos irmãos.
As mudanças internas se resumem a detalhes no painel, rádio, saídas de ar, comando de ar-condicionado e moldura do quadro de instrumentos.
PROTÓTIPOS As unidades já começaram os testes de rua, como mostra o flagra. Porém, como são os primeiros protótipos montados, as unidades ostentam somente a mudança frontal, que são os para-choques. As laterais e a traseira ainda são do modelo atual.
IRMÃOS Assim como a Strada, a Palio Weekend também não ganhará a nova geração de imediato. Por isso o modelo atual passará pelo mesmo face lift no ano que vem. A versão aventureira seguirá as mudanças frontais da Strada. Já as outras versões de ambas ganharão somente nova grade no para-choque dianteiro. Essas mudanças também serão usadas nos Sienas e Palios atuais, que ficarão em linha como modelos de entrada.
Chevrolet mostra substitutos para Celta, Vectra GT, S10 e Malibu em Frankfurt
- Chevrolet Colorado Rally Concept antecipa formas de sucessora da S10
Pois aí no país, onde GM ainda é uma das marcas mais adoradas, um estande como este causaria alvoroço geral. E é este rebuliço que a marca promete causar com a mudança geral em sua linha, que está timidamente em curso, mas deve tornar-se mais contundente nos próximos meses. A Chevrolet precisa avançar radicalmente e deixar para trás os anos de apagão criativo e tecnológico.
Descontando Agile, Montana e os face-lifts de Celta/Prisma e Classic, o Cruze (apresentado na última semana) é o primeiro fruto realmente válido desta safra de mudanças. Outras novidades e boas apostas estão aqui, em Frankfurt. A nova geração do sedã médio-grande Malibu só chega em 2013, mas já marca presença; o Cruze hatch é a próxima configuração do novo médio da marca, servindo para substituir o Vectra GT; o Spark é bem conhecido do europeu, mas principalmente de coreanos e latinos que o chamavam de Matiz -- no Brasil, o carro deve dar origem ao projeto Onix, que deixará Celta e Prisma no museu em algum momento; por fim, há a Colorado Rally Concept, picape que vai centralizar as atenções de quem atualmente só pode contar com a S10, que é líder, mas não contenta a quem busca mais conteúdo.
Colorado Rally Concept
Foto 2 de 17 - A grade em forma de escudo bipartido fica desproporcional no Agile, mas encontra seu habitat na enorme frente da Colorado Murilo Góes/UOL
O escudo bipartido por uma barra horizontal, atual marco da identidade dos carros da Chevrolet, sempre ficou estranho nos carros de passeio. Grandalhão e desproporcional em relação a capô e faróis menores, acabou encontrado o lugar ideal para se ajeitar na frente também gigantesca do conceito da nova picape Colorado.
Embora seja só um estudo, a picape guarda muitos elementos típicos de um utilitário real -- alguns deles, aliás, são usados pela S10, mas sem a mesma propriedade. Respiros no capô, barras longitudinais no teto, protetor da base do assoalho, tudo parece mais interessante na Colorado, que ainda conta com motor turbodiesel de 2,8 litros, mas sem potência divulgada. Até mesmo peças como a manopla do câmbio, muito semelhante àquela utilizada na família Agile são indícios de que a picape cairá no mundo em breve. Se você não gostou da relação com o hatch, saiba que a picape também compartilha peças com o Camaro (como o painel de instrumentos). Na soma geral, subtraindo apenas luzes de LED (que dificilmente entrariam numa picape nacional) e um ou outro item tipicamente de competição como os cintos de quatro pontos, acreditamos que a picape vai fazer bonito quando estrear.
- Linhas do novo Malibu, que estreia só em 2013, condizem mais com um sedã de porte
O Cruze hatch é idêntico ao Cruze sedã, exceto pela traseira que fica a meio caminho entre o Vectra GT brasileiro atual e o europeu Opel Astra. Alegra por ser novidade, embora não cause excitação. E o Spark é uma incógnita. Na Europa é carro de deslocamento urbano, engraçadinho, barato e de baixo consumo. No Brasil, só Deus (e os engenheiros da GM, talvez) sabe no que ele pode se converter se for simplificado demais. O futuro (da marca) dirá
Fiat 500, mais barato, desfila charme em busca de popularidade
- Se faltava ao 500 um preço realista, a cidadania mexicana tratou de corrigir o problema
O Fiat 500, que tem preço inicial de R$ 39.990 (para a versão Cult 1.4 EVO, manual, com cor sólida), quer ser popular. Não quer, contudo, ser como um popular. O compacto vem recheado desde a sua configuração mais básica. Ar-condicionado, freios com ABS (antitravamento), airbag duplo, trio elétrico, computador de bordo, chave-canivete, controles de estabilidade e de tração, faróis com regulagem de altura, sistema Hill Holder (freio automático para partida em aclives) e CD-Player com MP3 fazem parte do pacote de série.
CENTRO DAS ATENÇÕES
UOL Carros avaliou por 15 dias uma unidade do 500 Cult equipada com o câmbio automatizado Dualogic. A versão parte de R$ 42.990 (são exatos R$ 3.000 pelo câmbio), mas veio dotada de recheio extra: opcionais como teto solar elétrico e som premium da marca Bose estavam presentes no carro. O que mais impressionou no compacto, entretanto, vinha de série: o charme -- como pode ser visto abaixo, no álbum de fotos de autoria de Murilo Góes:
500 Cult Dualogic
Foto 1 de 30 - Preço menor, charme de sempre e boa oferta de equipamentos fazem parte do pacote do Fiat 500 em seu relançamento no Brasil Mais Murilo Góes/UOL
O fato é que, se o Cinquecento manteve suas qualidades de carro de imagem, também manteve defeitos. Ele tem uma vocação específica, que é a de ser um meio de transporte diário em centros urbanos. Trocar de faixa numa avenida com trânsito pesado é moleza, e o mesmo vale para estacioná-lo. O preço é pago no espaço interno: duas pessoas viajam com conforto no banco dianteiro; atrás há dois assentos individuais, com um espaço para as pernas que vai do ruim, caso os ocupantes da dianteira tenham até 1,70 metro de altura, ao inexistente, caso eles sejam maiores do que isso. Se você gosta de dar carona, o 500 não é o seu carro.
Situação semelhante é vista no porta-malas. São 185 litros, que praticamente proíbem viagens longas com mais de duas pessoas e deixam claro: o Fiat 500 é um carro para se curtir, no máximo, a dois.
ATRAÇÃO TOTAL
- Durante a sessão de fotos com o 500, não foram poucas as abordagens de pessoas interessadas em conhecer um pouco mais sobre o compacto da Fiat
- Em alguns casos, a conversa tinha um final comum. "Esse carro é muito legal! Posso tirar uma foto?"
Encontrar uma boa posição ao volante do 500 é uma tarefa simples. Há uma boa amplitude nos ajustes do banco, em altura, inclinação ou distância. Assim, tanto quem gosta de ver o trânsito mais do alto -- guardadas as devidas proporções, já que falamos de um carro de 1,50 metro de altura -- quanto aqueles que preferem uma posição mais baixa e esportiva serão igualmente agradados.
Na hora de acelerar, o motor 1.4 EVO, já conhecido do Novo Uno, mostra disposição. Com potência de 88 cavalos com etanol e 85 cv com gasolina a 5.750 rpm e torque de 12,5 kgfm com etanol e e 12,4 kgfm com gasolina a 3.500 rpm, ele se vale do baixo peso do veículo (1.061 kg no manual, 1.066 no Dualogic), para proporcionar um bom desempenho ao 500 sem que, para isso, o consumo seja sacrificado: em trajeto urbano, o computador de bordo marcou 7,3 km/l com etanol e 13,6 km/l com gasolina. Se o número com o derivado de cana não empolga, o resultado obtido com o combustível do petróleo é excepcional.
Brilhante, entretanto, é um adjetivo que não pode ser direcionado ao câmbio Dualogic de cinco velocidades. Mesmo tendo evoluído, essa caixa de transmissão automatizada não tem funcionamento linear e, no modo automático, produz trancos excessivos durante as mudanças de marcha. O incômodo diminui se o modo manual for utilizado, com o motorista aliviando o pé do acelerador ao passar as marchas -- uma medida que suaviza os soluços do 500. Mesmo utilizando esse expediente, o câmbio diminui parte do prazer ao dirigir o compacto.
O ajuste de suspensão do 500 é firme. Irregularidades mais proeminentes do asfalto se traduzem em sacolejos na cabine, o que mina parte do conforto. Nada muito grave, felizmente. E a firmeza da suspensão tem um lado positivo: o carrinho encara bem curvas e é uma boa companhia para pegar a estrada. Auxiliado pelos controles de estabilidade e de tração e pela posição das rodas, nas extremidades da carroceria, ele transmite uma sensação de agilidade que lembra um kart -- e é facilmente controlável.
A questão que fica, passado o período de avaliação, é: será que o 500 vai vingar? Ele não é tão polivalente quanto carros de valor similar, principalmente no quesito espaço. Por outro lado, mesmo sendo essencialmente urbano, não sofre do mal de veículos pequenos como Chery QQ e Smart Fortwo, que passam insegurança ao encarar rodovias.
É de se concluir que ele tem qualidades para ir bem no mercado brasileiro, principalmente se considerarmos seu visual interessante, o bom pacote de equipamentos e o novo e mais baixo preço. Se a ideia da nova fase do carro no Brasil é converter carisma em vendas, o 500 aparentemente está no caminho certo
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
CET vai multar desrespeito ao pedestre em toda a cidade de São Paulo a partir de hoje
Apesar da abrangência da medida, as fiscalizações, segundo a CET, serão priorizadas nos centros comerciais dos principais bairros paulistanos, nos locais onde existem corredores de ônibus, na região central e na avenida Paulista.
Com o trabalho de fiscalização também será ampliada a atuação dos orientadores de travessia nas faixas de pedestres. A partir desta segunda, 633 orientadores e três equipes de mímicos atuarão diariamente no trabalho de conscientização nos principais corredores de tráfego da cidade. A previsão é que outros 136 profissionais sejam integrados a esse grupo até o final da próxima semana.
Desde 8 de agosto, as multas já eram aplicadas na região central da cidade e na avenida Paulista. Em um mês, segundo o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), mais de 8.000 pessoas foram penalizadas por desrespeito ao pedestre. Estima-se que a ação gere 30 multas por hora em São Paulo, índice que pode se ampliar com a expansão da medida.
O número de motoristas que respeitam às travessias na capital paulista cresceu de 10% para 25% entre julho e agosto, conforme dados de um estudo do órgão de trânsito.
Anfavea diz que tendência é carro nacional manter preço atual
Os preços de carros novos fabricados no Brasil devem ficar estáveis nos próximos meses, mas isso não é compromisso nem promessa das montadoras. É apenas uma tendência do mercado. Palavra de Cledorvino Belini, presidente da Anfavea (associação das montadoras) e da Fiat do Brasil.
Belini falou nesta segunda-feira (19), em nome da Anfavea, sobre as medidas anunciadas na semana passada pelo governo federal, elevando em 30 pontos percentuais o IPI (imposto sobre produtos industrializados) dos carros trazidos de fora do Mercosul e do México.
A determinação, que já está em vigor, pode obrigar marcas como Hyundai, Kia (coreanas), JAC, Chery (chinesas), Mitsubishi (japonesa), Audi, BMW e Mercedes-Benz (alemãs) a elevarem os preços de seus carros em cerca de 26%. A Abeiva, associação das importadoras, acredita em lobby e promete acionar o governo judicialmente.
Analistas avaliam que preços mais elevados inviabilizariam a comercialização no país de boa parte de seus modelos, facilitando a vida das montadoras já estabelecidas no Brasil. Fiat, Volkswagen, General Motors e Ford, principalmente, teriam campo aberto para aumentar seus preços (ou mantê-los altos) sem temer que carros equivalentes (e mais equipados) das rivais asiáticas e europeias atraiam os consumidores por custarem menos, ou por oferecer melhor relação custo/benefício.
"A realidade da forte concorrência entre nós, da disputa por participação no mercado, limita o aumento dos preços", afirmou Belini -- que, por "nós", referia-se a executivos de Ford e GM que estavam à mesa da Anfavea nesta tarde, durante a entrevista coletiva (faltou alguém representando a Volks).
Outras montadoras com fábricas no Brasil, como as francesas Renault, Peugeot e Citroën e as japonesas Honda e Toyota também devem se beneficiar com o aumento do IPI para as demais "estrangeiras".
NOVO MUNDO
O presidente da Anfavea negou que a nova legislação seja fruto de um lobby das montadoras veteranas. "O mundo está mudando", disse Belini, elevando o tom de voz. "Até a Suíça controlou o câmbio!"
"O Brasil não tinha nada", bradou o executivo, ao lembrar que não havia, até a semana passada, um regime automotivo que pudesse ser considerado como marco regulatório do setor. Belini e os demais executivos defenderam que o governo agiu certo ao "proteger a produção, e não o mercado" -- ou seja, defender os interesses das fabricantes instaladas no país, e não a livre circulação de produtos, independentemente da origem.
Essa liberdade existente até a última quinta-feira permitiu, segundo dados da própria Anfavea, que a importação de veículos ao Brasil subisse 865% entre 2009 e 2011, colaborando com 60% da redução do saldo da balança comercial no mesmo período. Especificamente no setor automotivo, diz a Anfavea, havia superávit de US$ 9,6 bilhões em 2006, mas em 2010 registrou-se déficit de US$ 6 bilhões.
Cerca de 40% dos 624.643 importados vendidos no Brasil este ano (até o final de agosto) vieram da Argentina, e 10,5% do México. Quase todos são de marcas ligadas à Anfavea. Mas, segundo a entidade, a balança comercial com esses dois países é neutra ou favorável ao Brasil.
Sempre segundo a Anfavea, as montadoras mais antigas também terão de se enquadrar à nova legislação, inclusive no que se refere aos 65% de nacionalização (origem das peças e componentes) de um produto no caso de fabricação local, e 60% para os oriundos de filiais instaladas em Argentina e México.
NÚMEROS
Rogélio Goldfarb, executivo da Ford, citou o caso do crossover Edge, que é importado do Canadá pela marca norte-americana e não tem sequer um parafuso apertado fora de seu país de origem. "O Edge vai ter aumento no IPI", disse, como exemplo de que a penalização tributária atinge todas as empresas -- uma tecla muito batida durante a entrevista por todos da Anfavea.
O Edge vendeu este ano, até meados de setembro, 1.309 unidades em todo o Brasil. Já o Hyundai i30 e o Kia Cerato, dois dos carros mais vendidos entre os que terão o IPI aumentado, emplacaram no mesmo período 27.209 e 17.907 unidades, respectivamente. O i30 é o líder do segmento dos hatches médios, com quase 20% de participação, e o Cerato só perde para Toyota Corolla e Honda Civic entre os sedãs médios, com 13,63% do segmento. Entre os SUVs, o Edge tem 0,79% de participação, segundo dados da Fenabrave, que congrega as revendas.
Segundo a Anfavea, os carros coreanos (leia-se, Hyundai e Kia) são 18,7% dos importados até o final de agosto (algo como 117 mil unidades.
Assim como não quis se comprometer com a manutenção dos atuais preços de veículos nacionais, a Anfavea também não quis projetar os benefícios reais que as medidas do governo (incluídas no plano Brasil Maior e válidas até dezembro de 2012) podem trazer aos brasileiros em geral -- além de àqueles que trabalham nas montadoras. Maior investimento em tecnologia e desenvolvimento de produtos, o que gera e mantém empregos qualificados, foi uma das vantagens apontadas.
De resto, a previsão de investimentos da indústria automotiva no Brasil, de 2011 a 2015, foi mantida em US$ 19 bilhões, ante US$ 11,8 bilhões de 2007 a 2010.
Belini falou nesta segunda-feira (19), em nome da Anfavea, sobre as medidas anunciadas na semana passada pelo governo federal, elevando em 30 pontos percentuais o IPI (imposto sobre produtos industrializados) dos carros trazidos de fora do Mercosul e do México.
A determinação, que já está em vigor, pode obrigar marcas como Hyundai, Kia (coreanas), JAC, Chery (chinesas), Mitsubishi (japonesa), Audi, BMW e Mercedes-Benz (alemãs) a elevarem os preços de seus carros em cerca de 26%. A Abeiva, associação das importadoras, acredita em lobby e promete acionar o governo judicialmente.
Analistas avaliam que preços mais elevados inviabilizariam a comercialização no país de boa parte de seus modelos, facilitando a vida das montadoras já estabelecidas no Brasil. Fiat, Volkswagen, General Motors e Ford, principalmente, teriam campo aberto para aumentar seus preços (ou mantê-los altos) sem temer que carros equivalentes (e mais equipados) das rivais asiáticas e europeias atraiam os consumidores por custarem menos, ou por oferecer melhor relação custo/benefício.
"A realidade da forte concorrência entre nós, da disputa por participação no mercado, limita o aumento dos preços", afirmou Belini -- que, por "nós", referia-se a executivos de Ford e GM que estavam à mesa da Anfavea nesta tarde, durante a entrevista coletiva (faltou alguém representando a Volks).
Outras montadoras com fábricas no Brasil, como as francesas Renault, Peugeot e Citroën e as japonesas Honda e Toyota também devem se beneficiar com o aumento do IPI para as demais "estrangeiras".
NOVO MUNDO
O presidente da Anfavea negou que a nova legislação seja fruto de um lobby das montadoras veteranas. "O mundo está mudando", disse Belini, elevando o tom de voz. "Até a Suíça controlou o câmbio!"
"O Brasil não tinha nada", bradou o executivo, ao lembrar que não havia, até a semana passada, um regime automotivo que pudesse ser considerado como marco regulatório do setor. Belini e os demais executivos defenderam que o governo agiu certo ao "proteger a produção, e não o mercado" -- ou seja, defender os interesses das fabricantes instaladas no país, e não a livre circulação de produtos, independentemente da origem.
Essa liberdade existente até a última quinta-feira permitiu, segundo dados da própria Anfavea, que a importação de veículos ao Brasil subisse 865% entre 2009 e 2011, colaborando com 60% da redução do saldo da balança comercial no mesmo período. Especificamente no setor automotivo, diz a Anfavea, havia superávit de US$ 9,6 bilhões em 2006, mas em 2010 registrou-se déficit de US$ 6 bilhões.
Cerca de 40% dos 624.643 importados vendidos no Brasil este ano (até o final de agosto) vieram da Argentina, e 10,5% do México. Quase todos são de marcas ligadas à Anfavea. Mas, segundo a entidade, a balança comercial com esses dois países é neutra ou favorável ao Brasil.
Sempre segundo a Anfavea, as montadoras mais antigas também terão de se enquadrar à nova legislação, inclusive no que se refere aos 65% de nacionalização (origem das peças e componentes) de um produto no caso de fabricação local, e 60% para os oriundos de filiais instaladas em Argentina e México.
NÚMEROS
Rogélio Goldfarb, executivo da Ford, citou o caso do crossover Edge, que é importado do Canadá pela marca norte-americana e não tem sequer um parafuso apertado fora de seu país de origem. "O Edge vai ter aumento no IPI", disse, como exemplo de que a penalização tributária atinge todas as empresas -- uma tecla muito batida durante a entrevista por todos da Anfavea.
O Edge vendeu este ano, até meados de setembro, 1.309 unidades em todo o Brasil. Já o Hyundai i30 e o Kia Cerato, dois dos carros mais vendidos entre os que terão o IPI aumentado, emplacaram no mesmo período 27.209 e 17.907 unidades, respectivamente. O i30 é o líder do segmento dos hatches médios, com quase 20% de participação, e o Cerato só perde para Toyota Corolla e Honda Civic entre os sedãs médios, com 13,63% do segmento. Entre os SUVs, o Edge tem 0,79% de participação, segundo dados da Fenabrave, que congrega as revendas.
Segundo a Anfavea, os carros coreanos (leia-se, Hyundai e Kia) são 18,7% dos importados até o final de agosto (algo como 117 mil unidades.
Assim como não quis se comprometer com a manutenção dos atuais preços de veículos nacionais, a Anfavea também não quis projetar os benefícios reais que as medidas do governo (incluídas no plano Brasil Maior e válidas até dezembro de 2012) podem trazer aos brasileiros em geral -- além de àqueles que trabalham nas montadoras. Maior investimento em tecnologia e desenvolvimento de produtos, o que gera e mantém empregos qualificados, foi uma das vantagens apontadas.
De resto, a previsão de investimentos da indústria automotiva no Brasil, de 2011 a 2015, foi mantida em US$ 19 bilhões, ante US$ 11,8 bilhões de 2007 a 2010.
Toyota revela picape Hilux reestilizada
Veículo com visual renovado chega ao Brasil importado da Argentina em 2012
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Na nova linha da Hilux, a Toyota realizou alterações principalmente na parte frontal do veículo, que ficou mais alinhada a identidade visual mais recente da marca já em uso nos Estados Unidos, Europa e mercados na Ásia. Na parte traseira mudam ligeiramente os desenho do para-choque cromado e lanternas, enquanto a logomarca da montadora foi ampliada. Mais adiante quem receberá as mesmas mudanças será o SUV SW4, que deriva da picape.
Divulgação
Essa é a última atualização na Hilux atual. Em 2014 chega a nova geração
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Panda seria um carro interessante no Brasil, diz Fiat
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Foto: Ricardo Meier
Fiat Panda
“O Panda e o Uno nasceram juntos no design e compartilharam do mesmo conceito de criação, mas não têm nada em comum na parte mecânica”, disse ao iG Carros um executivo da montadora no Brasil. “O Panda tem porta-malas menor e espaço um pouco mais reduzido que o Uno e sua proposta é diferente também”, completou.
Questionado se o Panda teria mercado em nosso país, ele confirmou que haveria espaço para o modelo, que é uma espécie crossover compacto, segmento em que a Fiat hoje não possui nada semelhante. No entanto, garantiu que não há nada de concreto nesse sentido.
Casca igual, miolo não
O expediente usado hoje pelas principais montadoras instaladas no Brasil é utilizar apenas o visual de um carro lançado no exterior. Como a Europa produz modelos muito equipados e sofisticados, a solução encontrada foi manter partes mecânicas como motor, câmbio, direção, suspensão e até paineis já produzidos aqui e “vesti-los” com a nova casca. Na Fiat é o caso do Idea e do Punto, mas a GM também foi outra que usou desse recurso no Vectra que está saindo de linha.
Ou seja, o Panda poderia ser adaptado a alguma plataforma local – a do Uno seria a mais óbvia – e ocupar um espaço entre o compacto e o novo Palio.
Lista Dos 10 Carros 0km Mais Baratos do Brasil
De acordo com o portal Terra: Enquanto a indiana Tata aposta no Nano, que quando chegar ao mercado será o carro mais barato do mundo, custando cerca de R$ 4 mil (US$ 2,5 mil), a realidade do mercado brasileiro é bem diferente. Com base na tabela de preços da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), atualizada nesta terça-feira, o Terra selecionou os 10 automóveis 0 km mais baratos do País - que não saem por menos de R$ 23 mil. O consumidor que quiser um automóvel novo aqui terá que gastar, ao menos, R$ 23.533. Esse é o preço, segundo a Fipe, do recém chegado M100, da Effa Motors, o primeiro colocado entre os mais baratos.
A Effa informou que o M100 traz sob o seu capô um motor de 4 cilindros em linha, de 970 cm³, tecnologia Suzuki, que gera 47 cavalos de potência a 3.500 rpm. A transmissão do carro, que é fabricado pela montadora chinesa Changhe Automobile, é mecânica de 5 marchas e uma a ré.
Segundo a importadora, as dimensões externas do M100 são de 3.560 mm (comprimento), 1.600 mm (largura), 1.670 mm (altura) e distância entre-eixos de 2.335 mm.
Antigo primeiro colocado entre os mais baratos, o Fiat Uno Mille não fica distante do M100. Custando R$ 24.547, ocupa hoje a segunda colocação. Em sua versão mais básica, de duas portas, o carro possui um motor 8 válvulas bicombustível de 1.0 l. Por mais R$ 300, pode-se obter desembaçador de vidros para o automóvel.
Carro de entrada da Renault no País, o Clio ficou com a terceira colocação, de acordo com os dados da Fipe. Com um preço de R$ 25.696, o hatch foi lançado no mercado nacional em 1999.
Atualmente, sua versão mais básica é o Clio Campus, com motor bicombustível de 1.0 l 16V, que desenvolve até 77 cavalos de potência.
Assim como o Uno Mille, a Fiat possui mais um carro entre os mais baratos. O Palio custa, segundo a Fipe, R$ 27.633, na versão de duas portas com motor bicombustível de 1.0 l, garantido a quarta posição. A mais recente versão do veículo foi apresentada em fevereiro de 2007, com diversas mudanças estéticas.
Com mudanças nas laterais, frente e traseira, o hatch da Fiat cresceu 20 mm no comprimento e 6 mm na largura. Internamente, o Palio ganhou acabamento com apoio de braço para o motorista, painel em três tons de cinza, porta-luvas duplo, volante com regulagem de altura, terceiro apoio de cabeça no banco traseiro, ganchos para rede porta-objetos no porta-malas, porta-óculos e um novo cinzeiro, em forma de copo.
Quinto colocado, o Chevrolet Celta custa R$ 27.019 em seu modelo de entrada, que é equipado com motor bicombustível de 1.0 l e possui duas portas. Com transmissão manual de cinco marchas, o automóvel tem potência de 70 cavalos.
Sua última versão foi apresentada no final de 2006, tendo como o modelo mais básico o Celta Spirit. Na época, o carro ganhou diversas mudanças de design, tanto esterno quanto interno.
Até ontem, o Gol City Trend era a versão mais atual do modelo da Volkswagen. Mas após a chegada do Novo Gol, o veículo passou a ser oferecido apenas na versão de duas portas, para concorrer com Uno Mille e Chevrolet Celta. Na sexta posição, custa R$ 28.676 e possui motor bicombustível de 1.0 l, fazendo de 0 a 100 km/h em 13 segundos.
Outro automóvel da Chevrolet entre os mais baratos é o Classic, que custa R$ 28.714 e ficou em sétimo. O sedã em sua versão mais básica possui motor bicombustível de 1.0 l, com potência de 72 cavalos.
O Classic foi, em 2007, o sedã mais vendido do mercado brasileiro, com 95.691 unidades e uma participação de 17,6%. O carro é vendiddo nas versões de acabamento “Life”, “Spirit” e “Super”.
Com apenas um dia no mercado nacional, o Novo Gol, que chegou às concessionárias ontem, já ocupa a oitava colocação dos mais baratos. Pela lista da Fipe, ele custa R$ 28.983, em sua versão mais básica, com motor bicombustível de 1.0 e sem pacote de opcionais.
O Novo Gol ganhou novo desenho e acabamento, além de mudar para um motor transversal e potência de até 76 cavalos.
A Renault aparece na nona posição com o Logan, que custa R$ 28.990 em sua versão com motor 1.0 16V Hi-Flex. O Sedã chegou ao mercado brasileiro no ano passado e conta com pára-choques pintados na mesma cor da carroceria, além de conta-giros e porta-objetos distribuídos pelo interior do veículo.
A versão Authentique - de entrada - possui bloqueio de ignição por “transponder” e trava para crianças nas portas traseiras e vidros verdes.
O novo Ka, da Ford, ocupa a 10ª colocação, custando R$ 29.831, segundo a Fipe. O automóvel chegou, com novo design, no final de 2007 com motor flex de 1.0 l. O hatchback de duas portas é maior e mais espaçoso do que de o antigo Ka.
A Effa informou que o M100 traz sob o seu capô um motor de 4 cilindros em linha, de 970 cm³, tecnologia Suzuki, que gera 47 cavalos de potência a 3.500 rpm. A transmissão do carro, que é fabricado pela montadora chinesa Changhe Automobile, é mecânica de 5 marchas e uma a ré.
Segundo a importadora, as dimensões externas do M100 são de 3.560 mm (comprimento), 1.600 mm (largura), 1.670 mm (altura) e distância entre-eixos de 2.335 mm.
Antigo primeiro colocado entre os mais baratos, o Fiat Uno Mille não fica distante do M100. Custando R$ 24.547, ocupa hoje a segunda colocação. Em sua versão mais básica, de duas portas, o carro possui um motor 8 válvulas bicombustível de 1.0 l. Por mais R$ 300, pode-se obter desembaçador de vidros para o automóvel.
Carro de entrada da Renault no País, o Clio ficou com a terceira colocação, de acordo com os dados da Fipe. Com um preço de R$ 25.696, o hatch foi lançado no mercado nacional em 1999.
Atualmente, sua versão mais básica é o Clio Campus, com motor bicombustível de 1.0 l 16V, que desenvolve até 77 cavalos de potência.
Assim como o Uno Mille, a Fiat possui mais um carro entre os mais baratos. O Palio custa, segundo a Fipe, R$ 27.633, na versão de duas portas com motor bicombustível de 1.0 l, garantido a quarta posição. A mais recente versão do veículo foi apresentada em fevereiro de 2007, com diversas mudanças estéticas.
Com mudanças nas laterais, frente e traseira, o hatch da Fiat cresceu 20 mm no comprimento e 6 mm na largura. Internamente, o Palio ganhou acabamento com apoio de braço para o motorista, painel em três tons de cinza, porta-luvas duplo, volante com regulagem de altura, terceiro apoio de cabeça no banco traseiro, ganchos para rede porta-objetos no porta-malas, porta-óculos e um novo cinzeiro, em forma de copo.
Quinto colocado, o Chevrolet Celta custa R$ 27.019 em seu modelo de entrada, que é equipado com motor bicombustível de 1.0 l e possui duas portas. Com transmissão manual de cinco marchas, o automóvel tem potência de 70 cavalos.
Sua última versão foi apresentada no final de 2006, tendo como o modelo mais básico o Celta Spirit. Na época, o carro ganhou diversas mudanças de design, tanto esterno quanto interno.
Até ontem, o Gol City Trend era a versão mais atual do modelo da Volkswagen. Mas após a chegada do Novo Gol, o veículo passou a ser oferecido apenas na versão de duas portas, para concorrer com Uno Mille e Chevrolet Celta. Na sexta posição, custa R$ 28.676 e possui motor bicombustível de 1.0 l, fazendo de 0 a 100 km/h em 13 segundos.
Outro automóvel da Chevrolet entre os mais baratos é o Classic, que custa R$ 28.714 e ficou em sétimo. O sedã em sua versão mais básica possui motor bicombustível de 1.0 l, com potência de 72 cavalos.
O Classic foi, em 2007, o sedã mais vendido do mercado brasileiro, com 95.691 unidades e uma participação de 17,6%. O carro é vendiddo nas versões de acabamento “Life”, “Spirit” e “Super”.
Com apenas um dia no mercado nacional, o Novo Gol, que chegou às concessionárias ontem, já ocupa a oitava colocação dos mais baratos. Pela lista da Fipe, ele custa R$ 28.983, em sua versão mais básica, com motor bicombustível de 1.0 e sem pacote de opcionais.
O Novo Gol ganhou novo desenho e acabamento, além de mudar para um motor transversal e potência de até 76 cavalos.
A Renault aparece na nona posição com o Logan, que custa R$ 28.990 em sua versão com motor 1.0 16V Hi-Flex. O Sedã chegou ao mercado brasileiro no ano passado e conta com pára-choques pintados na mesma cor da carroceria, além de conta-giros e porta-objetos distribuídos pelo interior do veículo.
A versão Authentique - de entrada - possui bloqueio de ignição por “transponder” e trava para crianças nas portas traseiras e vidros verdes.
O novo Ka, da Ford, ocupa a 10ª colocação, custando R$ 29.831, segundo a Fipe. O automóvel chegou, com novo design, no final de 2007 com motor flex de 1.0 l. O hatchback de duas portas é maior e mais espaçoso do que de o antigo Ka.
Orientações Para o Exame Prático de Direção no Detran
Achei essa lista de orientações que é muito boa. Leia com atenção e faça uma avaliação melhor no Detran.
1) EM PRIMEIRO lugar, coloque o banco em posição que possa lhe proporcionar liberdade de movimento, para poder manejar os pedais e os comandos do veículo com facilidade.
2) VERIFIQUE a posição dos espelhos retrovisores.
3) NÃO ESQUEÇA de estar com a Licença de Aprendizagem e a Carteira de Identidade, para entregar ao examinador.
4) NO EXAME PRÁTICO de direção, o candidato deverá executar várias manobras nas vias públicas, efetuando paradas, curvas à direita ou à esquerda, marcha a ré, baliza etc.
As principais faltas cometidas pelos candidatos nos exames de direção podem ser enumeradas:
1) Deixar de fazer o sinal de parada ou de mudança de direção.
2) Deixar de olhar para trás ao sair do veículo (não deve ser usado só o espelho retrovisor).
3) Deixar de tomar a pista própria nas conversões, ou não observar o trânsito naquelas manobras.
4) Parar o veículo muito afastado do meio-fio.
5) Ao estacionar, bater as rodas do veículo no meio-fio.
6) Avançar sinal de impedimento.
7) Aproximar muito de outro veículo ou obstáculo(s).
Não parar ao transpor via preferencial.
9) Não demonstrar o controle da direção ou da embreagem, inclusive nas ladeiras, onde são feitas outras avaliações, inclusive troca de marchas.
COMO EFETUAR A MARCHA A RÉ
1) Quando for fazer a marcha a ré, tente parar o veículo alinhado com o meio-fio, tomando por base o ponto de referência (capô)
2) Quando engrenar a marcha a ré e antes de iniciar a aceleração, solte a embreagem aos poucos, até sentir que chegou ao seu limite de ação.
3) Inicie a aceleração e vá soltando a embreagem.
4) Para deslocar o veículo em marcha a ré, observe o outro ponto de referência (vidro traseiro), o qual deverá coincidir com a guia do meio-fio, ou o veículo estacionado atrás.
COMO FAZER A BALIZA
1) Verifique se a vaga é suficiente para estacionar o veículo.
2) Veja se não vem outro veículo atrás e sinalize sua intenção de parar. Coloque-se paralelamente ao carro à sua frente e pare quando estiver alinhado com o mesmo.
3) Dê a marcha à ré devagar, virando todo o volante para a direita até seu veículo ficar num ângulo de 45 graus em relação ao meio-fio.
4) Quando os pneus dianteiros do seu veículo estiverem na mesma linha pára-choques traseiro do carro da frente, vire o volante para a esquerda, enquanto prossegue dando a marcha a ré vagarosamente, até chegar ao espaço de estacionar.
5) Pare quando o pneu traseiro estiver próximo, mas sem tocar o meio-fio. Antes de parar, vire a direção para a direita.
6) Chegue um pouco à frente, sempre com o carro paralelo ao meio-fio, deixe distância igual entre o carro da frente e o carro de trás.
1) EM PRIMEIRO lugar, coloque o banco em posição que possa lhe proporcionar liberdade de movimento, para poder manejar os pedais e os comandos do veículo com facilidade.
2) VERIFIQUE a posição dos espelhos retrovisores.
3) NÃO ESQUEÇA de estar com a Licença de Aprendizagem e a Carteira de Identidade, para entregar ao examinador.
4) NO EXAME PRÁTICO de direção, o candidato deverá executar várias manobras nas vias públicas, efetuando paradas, curvas à direita ou à esquerda, marcha a ré, baliza etc.
As principais faltas cometidas pelos candidatos nos exames de direção podem ser enumeradas:
1) Deixar de fazer o sinal de parada ou de mudança de direção.
2) Deixar de olhar para trás ao sair do veículo (não deve ser usado só o espelho retrovisor).
3) Deixar de tomar a pista própria nas conversões, ou não observar o trânsito naquelas manobras.
4) Parar o veículo muito afastado do meio-fio.
5) Ao estacionar, bater as rodas do veículo no meio-fio.
6) Avançar sinal de impedimento.
7) Aproximar muito de outro veículo ou obstáculo(s).
Não parar ao transpor via preferencial.
9) Não demonstrar o controle da direção ou da embreagem, inclusive nas ladeiras, onde são feitas outras avaliações, inclusive troca de marchas.
COMO EFETUAR A MARCHA A RÉ
1) Quando for fazer a marcha a ré, tente parar o veículo alinhado com o meio-fio, tomando por base o ponto de referência (capô)
2) Quando engrenar a marcha a ré e antes de iniciar a aceleração, solte a embreagem aos poucos, até sentir que chegou ao seu limite de ação.
3) Inicie a aceleração e vá soltando a embreagem.
4) Para deslocar o veículo em marcha a ré, observe o outro ponto de referência (vidro traseiro), o qual deverá coincidir com a guia do meio-fio, ou o veículo estacionado atrás.
COMO FAZER A BALIZA
1) Verifique se a vaga é suficiente para estacionar o veículo.
2) Veja se não vem outro veículo atrás e sinalize sua intenção de parar. Coloque-se paralelamente ao carro à sua frente e pare quando estiver alinhado com o mesmo.
3) Dê a marcha à ré devagar, virando todo o volante para a direita até seu veículo ficar num ângulo de 45 graus em relação ao meio-fio.
4) Quando os pneus dianteiros do seu veículo estiverem na mesma linha pára-choques traseiro do carro da frente, vire o volante para a esquerda, enquanto prossegue dando a marcha a ré vagarosamente, até chegar ao espaço de estacionar.
5) Pare quando o pneu traseiro estiver próximo, mas sem tocar o meio-fio. Antes de parar, vire a direção para a direita.
6) Chegue um pouco à frente, sempre com o carro paralelo ao meio-fio, deixe distância igual entre o carro da frente e o carro de trás.
Motor: O que são V6, V8, Válvulas, Hp, Cilindradas e etc?
Todo motor de carro atual funciona com o mesmo princípio: Uma explosão acontece dentro de um cilindro, e esse cilindro em uma das partes que se move. Essa parte móvel, que é o pistão, é empurrado pela explosão, e empurra uma espécie de vareta, chamada biela. A biela move, por sua vez, uma manivela, chamada virabrequim, ou em alguns lugares essa peça é chamada de árvore de manivelas, já que pode haver mais de um pistão empurrando o mesmo virabrequim, mas cada pistão precisa de sua própria biela e de sua própria manivela.
Pense numa bicicleta: Os músculos geram a força, assim como a explosão dentro do cilindro, os ossos a transmitem assim como as bielas, e os pedais transformam o movimento de sobe-e-desce em movimento circular, do mesmo jeito que o virabrequim. Cada perna precisa de um pedal, que nada mais é que uma manivela acionada pelo pé.
Compreendido esse conceito básico, dá para se imaginar que quanto mais pistões, mais força no motor.
Não só isso: Quanto mais pistões, mais uniforme o funcionamento do motor: As explosões podem acontecer dentro de cada pistão em um tempo diferente, de modo que as pessoas não percebam cada uma delas, apenas os efeitos da força delas sendo aplicada no movimento circular das rodas.
A maioria dos carros brasileiros usa uma condiguração de motor com quatro desses cilindros. Eles são montados de modo que fiquem alinhados, ou seja: Olhando de cima, você veria os quatro círculos que são a parte de cima dos pistões em uma única linha, mais ou menos assim: 0000
Essa é a configuração chamada quatro-em-linha.
Os motores também podem ser montados de tal modo que metade de seus cilindros fique de um lado, e outra metade do outro. Como todos os pistões tem que ficar ligados ao mesmo virabrequim (senão teríamos dois motores distintos), quando você olha esses pistões de frente, os cilindros deles parecem um pouco com uma letra V. Dessa disposição de peças vêm os famosos motores V-8, tão apreciados pelos americanos, os V-10 como os fórmula-1 até o ano passado, os V-12 da Ferrari, e os V-6, que a Blaser usava, e são uma boa forma de se obter potência maior que a de um quatro-em-linha num espaço menor, ainda que obrigatóriamente essa configuração seja mais complexa, e portanto mais cara.
Como você já deve ter imaginado, V-12 significa que existem duas linhas de seis cilindros, enquanto V-6 são duas linhas com três cilindros alinhados de cada lado
Se você olhasse os pistôes de um V-6 por cima veria os seis círculos, três alinhados de um lado, e três do outro. Eles estão em linhas paralelas, e só se encontram na parte de baixo do motor (o virabrequim).
Explicando de outro modo: os motores a explosão são especificados, dentre outros itens, por disposição e número de seus cilindros.
Portanto, existem motores de disposição em linha, em V, em W e radiais. O número de cilindros pode ser 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12 ou 18. Note que o número de cilindros não precisa ser par. Existiram motores V4, de tamanho bastante compactos utilizados em certos modelos da Fiat europeus da década de 40. O número de válvulas é outra especificação que nada tem a ver com o número de cilindros.
Portanto um motor em “V” é aquele disposto em duas fileiras de cilindros que formam entre si um ângulo agudo, que normalmente é de 60°, mas isto não é uma regra. Se o ângulo fosse reto, ou seja de 90°, seria um motor em L, mas este não existe. Para ilustrar, um motor V6 possui duas fileiras de 3 cilindros cada uma articuladas por um certo ângulo.
A vantagem primeira deste tipo de construção está no reduzido comprimento do motor: reduz-se o espaço utilizado, podendo-se utilizar num veículo de capô curto ou baixo; e a suavidade de funcionamento, já que com o virabrequim mais curto, há menos vibrações e menos peças em movimento. Porém os custos de produção e usinagem são mais altos do que num motor em linha.
Como você se lembra, o motor funciona impulsionado por explosões que ocorrem nos cilindros. Logo, alguma coisa tem que entrar no pistão para ser explodido e o resultado da explosão tem que sair por algum lugar. No motor, o que entra para explodir é uma mistura de ar e combustível, e o que sai é uma mistura de gases. Para que essas misturas possam entrar e sair, são necessárias válvulas. Imagine a válvula da descarga de um banheiro: Quando se aperta ela abre, e passa o fluxo (a água para a privada, o ar com combustível que entra no cilindro, ou os gases que saem) ; quando ela é solta, uma mola devolve à posição original, e a válvula fecha, interrompendo o fluxo.
Então, todo cilindro, necessáriamente tem duas válvulas: Uma para entrada da mistura e outra para saída dos gases. Como um motor comum tem quatro cilindros, ele tem pelo menos oito válvulas, ou 8v. Acontece que, se cada cilindro tiver mais válvulas para entrada e saída, ele recebe e expulsa melhor o fluxo, o que aumenta a força de suas explosões. Se cada um dos quatro cilindros tiver quatro válvulas, temos um motor 16v.
O motor V8 mais comum também é um 16v, já que cada cilindro tem duas válvulas. Não é possível ter um V6 16v, já que 16 não é divisível por 6. Mas são possíveis motores V6 com 12v, 18v (duas de entrada e uma de saída em cada cilindro, ou vice-versa) e 24v.
Até agora falamos que um motor gera força. Isso é certo, claro. Mas o mais interessante para quem compra um motor é saber quanto trabalho o motor pode realizar e o quão rápido esse trabalho é realizado. Simples assim: Um cavalo (horse) levava um minuto para levantar 453,6kg a 10,06m. Uma máquina com mesma potência (power) deveria fazer o mesmo trabalho no mesmo tempo. Se fizesse o dobro do trabalho no mesmo temo, seria potência equivalente a dois cavalos ou dois <i> horse-power </i>. Do mesmo modo, se fizesse o trabalho em metade do tempo, teria os mesmos 2hp. 200hp, então seria equivalente a dizer que o motor faz o mesmo serviço que se 200 cavalos puxassem o carro ao mesmo tempo, embora os cavalos “reais” tenham sérias limitações quanto à velocidade.
Se há um termo que pouca gente entende mesmo, esse termo é “cilindrada”. Na verdade, uma cilindrada é a volta necessária para encher-se todos os cilindros do motor. A cilindrada é dada, portanto, em graus, assim como um círculo. A cilindrada dos motores quatro-em-linha é de 720º, enquanto a dos motores em V depende da angulação entre as bancadas (grupos alinhados) de cilindros, ou seja, o ângulo do V.
O que interessa na cilindrada não é o ângulo dela, mas o volume da mistura ar-combustível que é necessária para encher todos os cilindros em uma cilindrada. Esse volume pode ser em centímetros cúbicos ou em litros. O motor do Mille, por exemplo tem uma cilindrada de um litro, ou 1000 centímetros cúbicos (em medidas redondas, para facilitar). Aí é que está: Como costumou-se abreviar centímetros cúbicos por “cc”, o Mille passou a ter 1000cc. Muitos jornais por aí lêem isso e escrevem “mil cilindradas”, o que não faz sentido nenhum.
Por fim o torque é uma medida de força num movimento circular. Ele pode ser medido em quilogramas-força vezes metros, como se você fixasse uma barra de um metro na árvore de manivelas (lembra dela, certo?) e medisse a força na ponta dessa barra. Por uma característica típica do movimento circular, se a barra fosse de meio metro, a força medida seria o dobro. É por isso que um jipe com marchas reduzidas anda mais lento, mas consegue exercer uma força maior que um carro com o mesmo motor, embora ambos tenham a mesma potência (ou seja, realizam trabalho equivalente no mesmo tempo).
Pense numa bicicleta: Os músculos geram a força, assim como a explosão dentro do cilindro, os ossos a transmitem assim como as bielas, e os pedais transformam o movimento de sobe-e-desce em movimento circular, do mesmo jeito que o virabrequim. Cada perna precisa de um pedal, que nada mais é que uma manivela acionada pelo pé.
Compreendido esse conceito básico, dá para se imaginar que quanto mais pistões, mais força no motor.
Não só isso: Quanto mais pistões, mais uniforme o funcionamento do motor: As explosões podem acontecer dentro de cada pistão em um tempo diferente, de modo que as pessoas não percebam cada uma delas, apenas os efeitos da força delas sendo aplicada no movimento circular das rodas.
A maioria dos carros brasileiros usa uma condiguração de motor com quatro desses cilindros. Eles são montados de modo que fiquem alinhados, ou seja: Olhando de cima, você veria os quatro círculos que são a parte de cima dos pistões em uma única linha, mais ou menos assim: 0000
Essa é a configuração chamada quatro-em-linha.
Os motores também podem ser montados de tal modo que metade de seus cilindros fique de um lado, e outra metade do outro. Como todos os pistões tem que ficar ligados ao mesmo virabrequim (senão teríamos dois motores distintos), quando você olha esses pistões de frente, os cilindros deles parecem um pouco com uma letra V. Dessa disposição de peças vêm os famosos motores V-8, tão apreciados pelos americanos, os V-10 como os fórmula-1 até o ano passado, os V-12 da Ferrari, e os V-6, que a Blaser usava, e são uma boa forma de se obter potência maior que a de um quatro-em-linha num espaço menor, ainda que obrigatóriamente essa configuração seja mais complexa, e portanto mais cara.
Como você já deve ter imaginado, V-12 significa que existem duas linhas de seis cilindros, enquanto V-6 são duas linhas com três cilindros alinhados de cada lado
Se você olhasse os pistôes de um V-6 por cima veria os seis círculos, três alinhados de um lado, e três do outro. Eles estão em linhas paralelas, e só se encontram na parte de baixo do motor (o virabrequim).
Explicando de outro modo: os motores a explosão são especificados, dentre outros itens, por disposição e número de seus cilindros.
Portanto, existem motores de disposição em linha, em V, em W e radiais. O número de cilindros pode ser 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12 ou 18. Note que o número de cilindros não precisa ser par. Existiram motores V4, de tamanho bastante compactos utilizados em certos modelos da Fiat europeus da década de 40. O número de válvulas é outra especificação que nada tem a ver com o número de cilindros.
Portanto um motor em “V” é aquele disposto em duas fileiras de cilindros que formam entre si um ângulo agudo, que normalmente é de 60°, mas isto não é uma regra. Se o ângulo fosse reto, ou seja de 90°, seria um motor em L, mas este não existe. Para ilustrar, um motor V6 possui duas fileiras de 3 cilindros cada uma articuladas por um certo ângulo.
A vantagem primeira deste tipo de construção está no reduzido comprimento do motor: reduz-se o espaço utilizado, podendo-se utilizar num veículo de capô curto ou baixo; e a suavidade de funcionamento, já que com o virabrequim mais curto, há menos vibrações e menos peças em movimento. Porém os custos de produção e usinagem são mais altos do que num motor em linha.
Como você se lembra, o motor funciona impulsionado por explosões que ocorrem nos cilindros. Logo, alguma coisa tem que entrar no pistão para ser explodido e o resultado da explosão tem que sair por algum lugar. No motor, o que entra para explodir é uma mistura de ar e combustível, e o que sai é uma mistura de gases. Para que essas misturas possam entrar e sair, são necessárias válvulas. Imagine a válvula da descarga de um banheiro: Quando se aperta ela abre, e passa o fluxo (a água para a privada, o ar com combustível que entra no cilindro, ou os gases que saem) ; quando ela é solta, uma mola devolve à posição original, e a válvula fecha, interrompendo o fluxo.
Então, todo cilindro, necessáriamente tem duas válvulas: Uma para entrada da mistura e outra para saída dos gases. Como um motor comum tem quatro cilindros, ele tem pelo menos oito válvulas, ou 8v. Acontece que, se cada cilindro tiver mais válvulas para entrada e saída, ele recebe e expulsa melhor o fluxo, o que aumenta a força de suas explosões. Se cada um dos quatro cilindros tiver quatro válvulas, temos um motor 16v.
O motor V8 mais comum também é um 16v, já que cada cilindro tem duas válvulas. Não é possível ter um V6 16v, já que 16 não é divisível por 6. Mas são possíveis motores V6 com 12v, 18v (duas de entrada e uma de saída em cada cilindro, ou vice-versa) e 24v.
Até agora falamos que um motor gera força. Isso é certo, claro. Mas o mais interessante para quem compra um motor é saber quanto trabalho o motor pode realizar e o quão rápido esse trabalho é realizado. Simples assim: Um cavalo (horse) levava um minuto para levantar 453,6kg a 10,06m. Uma máquina com mesma potência (power) deveria fazer o mesmo trabalho no mesmo tempo. Se fizesse o dobro do trabalho no mesmo temo, seria potência equivalente a dois cavalos ou dois <i> horse-power </i>. Do mesmo modo, se fizesse o trabalho em metade do tempo, teria os mesmos 2hp. 200hp, então seria equivalente a dizer que o motor faz o mesmo serviço que se 200 cavalos puxassem o carro ao mesmo tempo, embora os cavalos “reais” tenham sérias limitações quanto à velocidade.
Se há um termo que pouca gente entende mesmo, esse termo é “cilindrada”. Na verdade, uma cilindrada é a volta necessária para encher-se todos os cilindros do motor. A cilindrada é dada, portanto, em graus, assim como um círculo. A cilindrada dos motores quatro-em-linha é de 720º, enquanto a dos motores em V depende da angulação entre as bancadas (grupos alinhados) de cilindros, ou seja, o ângulo do V.
O que interessa na cilindrada não é o ângulo dela, mas o volume da mistura ar-combustível que é necessária para encher todos os cilindros em uma cilindrada. Esse volume pode ser em centímetros cúbicos ou em litros. O motor do Mille, por exemplo tem uma cilindrada de um litro, ou 1000 centímetros cúbicos (em medidas redondas, para facilitar). Aí é que está: Como costumou-se abreviar centímetros cúbicos por “cc”, o Mille passou a ter 1000cc. Muitos jornais por aí lêem isso e escrevem “mil cilindradas”, o que não faz sentido nenhum.
Por fim o torque é uma medida de força num movimento circular. Ele pode ser medido em quilogramas-força vezes metros, como se você fixasse uma barra de um metro na árvore de manivelas (lembra dela, certo?) e medisse a força na ponta dessa barra. Por uma característica típica do movimento circular, se a barra fosse de meio metro, a força medida seria o dobro. É por isso que um jipe com marchas reduzidas anda mais lento, mas consegue exercer uma força maior que um carro com o mesmo motor, embora ambos tenham a mesma potência (ou seja, realizam trabalho equivalente no mesmo tempo).
Aluguel de Carros: Tudo o Que Você Precisa Saber
Para quem adora viajar é preciso liberdade de movimentos, sem ter que seguir os roteiros pré-definidos das excursões. Também para se quiser sair à noite sem ter hora de voltar.
O aluguel de carros é uma ótima opção para quem viaja acompanhado ou sozinho. É fácil, seguro e as locadoras sempre possuem veículos novos, com assistência em caso de algum problema mecânico.É sempre possível alugar um veículo em quase todo lugar do mundo com a facilidade de retirá-lo direto nos aeroportos, estações rodoviárias e ferroviárias, além de lojas nos centros das principais cidades.
O que está incluído no valor da diária?
O valor da diária varia de acordo com a categoria ou modelo do veículo escolhido. Considera-se uma diária de carro o período de 24 horas (contados a partir do momento de retirada do veículo).
Uma mesma locadora pode possuir diversos planos para o aluguel de carros. Há planos que incluem diversos seguros – completos, com franquias, pessoais, despesas médicas, materiais, entre outros, quilometragem livre e taxas locais, enquanto outros planos incluem somente a locação do veículo.Estas diferenças existem porque pessoas diferentes possuem necessidades diferentes. Nem todas precisam de seguro (pois já possuem outros tipos como seguros inclusos em cartões de crédito ou apólices internacionais), outros ainda irão circular pouco com o veículo e é mais vantajoso pagar uma taxa por quilômetro rodado.Verifique quais são as suas reais necessidades e cheque, no ato da reserva, o que está incluído em sua reserva e quais as coberturas dos seguros.
De maneira geral, para aluguéis de férias são indicados quilometragem livre e seguro (ao menos o básico LDW - Loss Damage Waiver), que a rigor isenta você de qualquer responsabilidade financeira - exceto quando houver franquia por perda ou dano causado por colisão, roubo e vandalismo.
Quais são as taxas extras que podem ser cobradas?
De maneira geral, tudo o que não está incluído na tarifa pode ser considerado como extra e está sujeito à cobrança de taxas. Portanto, verifique ao efetuar a reserva.
Pode haver cobrança de taxas para:- Motorista adicional: o aluguel do veículo é efetuado em nome de uma única pessoa e o seguro só cobre incidentes ocorridos quando esta pessoa estiver na direção. Não tente burlar, as locadoras possuem peritos especializados e sai muito mais caro pagar um estrago no carro do que a taxa de motorista adicional.
- Devolução em cidade ou loja diferente do local da retirada: os locais de retirada e devolução devem ser determinados no ato da reserva. Quando a devolução for ser efetuada em local diferente do de retirada, poderá haver a incidência de taxa (taxa de retorno), a ser paga localmente.
- Hora extra: passadas 24 horas haverá cobrança por hora adicional, até a sexta hora, quando já é cobrada mais uma diária.
- Combustível: Encha o tanque antes de devolver. Se você devolvê-lo vazio, a empresa vai cobrar o combustível em espécie - e a um preço possivelmente mais alto do que nos postos locais. Algumas empresas ainda oferecem um primeiro tanque como oferta da casa em algumas promoções.
O que fazer em caso de acidente ou furto do veículo?
As locadoras possuem veículos novos e constantemente revisados mas, mesmo assim, se o carro pifar (caso não seja possível o conserto imediato) ou se você danificá-lo, um outro automóvel deverá estar em suas mãos em pouco tempo, sem despesas adicionais para que você continue sua viagem.
Há centrais de atendimento 24 horas, mesmo assim saiba como proceder antecipadamente em caso de acidentes e certifique-se de ter o telefone da central sempre à mão. É sempre mais difícil procurar informações em momentos de emergência.É preciso fazer reserva?
A reserva antecipada e pré-paga no Brasil é importante por 2 motivos básicos:
1o – garante que seu carro esteja lá. Em épocas de alta temporada é comum algumas locadoras ficarem sem veículos disponíveis.2o – Sobram mais dólares para a viagem.
Outra vantagem: há upgrades em locação de veículos. Se você alugar e pagar o carro ainda no Brasil e, ao chegar no destino o modelo estiver em falta, receberá um veículo de categoria superior sem nenhum ônus. Vale ou não vale a pena?
Existe idade mínima para alugar um veículo?
Sim, mas as idades variam de locadora para locadora e de país para país – em alguns idade mínima de 19 anos, em outros 25 anos. A maioria das locadoras só aceita clientes maiores de 21 anos (início da idade de responsabilidade civil em muitos países) e que tenham carteira de habilitação há mais de dois anos.
Por que dois anos? Pois o risco de acidentes diminui à medida que aumenta a experiência no volante.Qual a diferença entre Locação e Leasing?
No leasing, o cliente é dono de um carro 0 Km (que posteriormente será recomprado) e deve permanecer com ele por um período entre 17 e 355 dias. A reserva deve ser solicitada, de preferência, com a antecedência mínima de 15 dias.
Na locação, o cliente utiliza um carro semi-novo e pode alugá-lo apenas por 1 dia. A reserva pode ser feita na véspera da retirada do veículo.A CI trabalha com os dois produtos, oferecendo a opção que mais se adequar à sua viagem.
É necessário cartão de crédito internacional? E habilitação internacional?
A maioria das locadoras internacionais exige cartão de crédito internacional para garantia de locação. No caso de reservas efetuadas e pagas antecipadamente (no Brasil), algumas locadoras aceitam que seja efetuado um depósito em dinheiro como caução. Mesmo assim o cartão de crédito internacional é uma facilidade importante na aprovação do cadastro.
Com exceção de dois países, a carta de motorista brasileira vale lá fora. Os brasileiros podem alugar e dirigir automóveis no exterior usando unicamente a sua Carteira Nacional de Habilitação.As exceções, para as quais se exige uma habilitação internacional, são a Grécia e a Rússia.
Qual o modelo ideal?
O modelo ideal é aquele que se adapta ao seu estilo de viagem. Vai pegar estrada com freqüência? Então esqueça o modelo 1.0. Vai andar por estradas de terra? Prefira modelos 4×4, se estiverem disponíveis.
Lembre-se também de considerar a quantidade de pessoas e - importante - a quantidade de bagagens a ser transportada, sempre deixando um espacinho para as compras a serem efetuadas. Caso contrário é bem capaz que você tenha que fazer duas viagens ao aeroporto.
O Que é e Como Funciona a Suspensão do Seu Carro
A suspensão é a parte do veículo responsável pela estabilidade do carro.
Conheça quais são os sinais de desgaste desse sistema tão importante e saiba como mantê-lo bem cuidado
A suspensão é o sistema que tem a função de absorver as vibrações e choques das rodas, proporcionando conforto aos ocupantes do veículo e garantindo o contato das rodas com o solo. Mais importante: é elemento vital para assegurar os níveis pretendidos de estabilidade do veículo, nas freadas, em curvas e em situações onde o melhor comportamento do veículo é solicitado de forma crítica. Ela é vital para a segurança ativa do veículo, ajudando a não comprometer a integridade física do usuário.
Formada por uma série de componentes (amortecedores, molas, bandejas, braços, pivôs, buchas, barra estabilizadora e bieletas), a suspensão sofre desgaste natural com o uso, podendo prejudicar o desempenho do veículo, que fica mais vulnerável ao fazer curvas, ao trafegar em solos irregulares e outras situações comuns em estradas e ruas do país.
Por isso, é fundamental que o motorista fique atento aos sinais que indicam a necessidade de substituição desses importantes componentes. Formas de dirigir mais agressivas podem provocar um desgaste maior e prematuro da suspensão. É diferente passar por buracos e crateras de uma maneira cuidadosa em baixa velocidade do que frear bruscamente ou simplesmente ignorar esses obstáculos sem reduzir a velocidade.
Imagine esse hábito sendo repetido todos os dias. Não há suspensão que agüente o tranco. A não ser no caso dos veículos produzidos para enfrentar solos acidentados, como os 4X4. Sendo assim, o melhor a fazer é maneirar quando não der para desviar desses inconvenientes inimigos permanentes dos automóveis.
Para ajudar a identificar os problemas e sintomas que podem ocorrer na suspensão, veja algumas dicas:
- Amortecedores
Problema: amortecedores gastos deixam de exercer a sua função e ficam sem ação, o que leva ao desgaste prematuro dos componentes da suspensão.
Sintoma: Veículo sem estabilidade e barulho na suspensão.
- Molas
Problema: quando estão gastas ficam sem ação e provocam o desgaste prematuro dos componentes da suspensão.
Sintoma: veículo sem estabilidade e barulho na suspensão.
- Bandejas e braços
Problema: danificadas e buchas gastas.
Sintoma: barulho na suspensão e dirigibilidade comprometida.
- Pivôs e buchas
Problema: folga ou gastos.
Sintoma: Barulho na suspensão.
- Barra estabilizadora e bieletas
Problema: folga ou gastos.
Sintoma: veículo sem estabilidade e barulho na suspensão.
Prevenção:
- Antes de mais nada, não ignore os sinais (acima mencionados) que o seu veículo estiver emitindo para você.
- Siga rigorosamente a quilometragem especificada pelo fabricante para a manutenção preventiva, alinhamento e balanceamento dos pneus.
- Não modifique a originalidade da suspensão (diminuir o comprimento das molas, alterar diâmetro de rodas/pneus, etc). Lembre-se que o fabricante investiu muito tempo, conhecimento e dinheiro para produzir o seu veículo e garantir sua segurança e desempenho. Alterações na sua estrutura, principalmente nos itens que afetam diretamente a segurança, são muito arriscadas.
Ou seja, o sistema de suspensão é considerado parte integrante da segurança veicular ativa dos veículos e responsável por suavizar as trepidações do conjunto pneu/roda com o solo, garantindo a dirigibilidade e estabilidade do veículo. Portanto, cuide bem para manter o seu veículo sempre seguro.
Conheça quais são os sinais de desgaste desse sistema tão importante e saiba como mantê-lo bem cuidado
A suspensão é o sistema que tem a função de absorver as vibrações e choques das rodas, proporcionando conforto aos ocupantes do veículo e garantindo o contato das rodas com o solo. Mais importante: é elemento vital para assegurar os níveis pretendidos de estabilidade do veículo, nas freadas, em curvas e em situações onde o melhor comportamento do veículo é solicitado de forma crítica. Ela é vital para a segurança ativa do veículo, ajudando a não comprometer a integridade física do usuário.
Formada por uma série de componentes (amortecedores, molas, bandejas, braços, pivôs, buchas, barra estabilizadora e bieletas), a suspensão sofre desgaste natural com o uso, podendo prejudicar o desempenho do veículo, que fica mais vulnerável ao fazer curvas, ao trafegar em solos irregulares e outras situações comuns em estradas e ruas do país.
Por isso, é fundamental que o motorista fique atento aos sinais que indicam a necessidade de substituição desses importantes componentes. Formas de dirigir mais agressivas podem provocar um desgaste maior e prematuro da suspensão. É diferente passar por buracos e crateras de uma maneira cuidadosa em baixa velocidade do que frear bruscamente ou simplesmente ignorar esses obstáculos sem reduzir a velocidade.
Imagine esse hábito sendo repetido todos os dias. Não há suspensão que agüente o tranco. A não ser no caso dos veículos produzidos para enfrentar solos acidentados, como os 4X4. Sendo assim, o melhor a fazer é maneirar quando não der para desviar desses inconvenientes inimigos permanentes dos automóveis.
Para ajudar a identificar os problemas e sintomas que podem ocorrer na suspensão, veja algumas dicas:
- Amortecedores
Problema: amortecedores gastos deixam de exercer a sua função e ficam sem ação, o que leva ao desgaste prematuro dos componentes da suspensão.
Sintoma: Veículo sem estabilidade e barulho na suspensão.
- Molas
Problema: quando estão gastas ficam sem ação e provocam o desgaste prematuro dos componentes da suspensão.
Sintoma: veículo sem estabilidade e barulho na suspensão.
- Bandejas e braços
Problema: danificadas e buchas gastas.
Sintoma: barulho na suspensão e dirigibilidade comprometida.
- Pivôs e buchas
Problema: folga ou gastos.
Sintoma: Barulho na suspensão.
- Barra estabilizadora e bieletas
Problema: folga ou gastos.
Sintoma: veículo sem estabilidade e barulho na suspensão.
Prevenção:
- Antes de mais nada, não ignore os sinais (acima mencionados) que o seu veículo estiver emitindo para você.
- Siga rigorosamente a quilometragem especificada pelo fabricante para a manutenção preventiva, alinhamento e balanceamento dos pneus.
- Não modifique a originalidade da suspensão (diminuir o comprimento das molas, alterar diâmetro de rodas/pneus, etc). Lembre-se que o fabricante investiu muito tempo, conhecimento e dinheiro para produzir o seu veículo e garantir sua segurança e desempenho. Alterações na sua estrutura, principalmente nos itens que afetam diretamente a segurança, são muito arriscadas.
Ou seja, o sistema de suspensão é considerado parte integrante da segurança veicular ativa dos veículos e responsável por suavizar as trepidações do conjunto pneu/roda com o solo, garantindo a dirigibilidade e estabilidade do veículo. Portanto, cuide bem para manter o seu veículo sempre seguro.
.Barulhos no Carro: Como Resolver?
Se tem uma coisa que irrita todos nós com os nossos carros depois de um tempo de uso é o barulho. É aquele rec-rec nas portas, nos vidros, no porta-luvas, aquele nhec-nhec que parece vir da traseira ou do escapamento, ou aquele barulho de metal que parece vir de debaixo do capô, como se fosse uma folga em alguma peça. Você sabe o que se pode fazer para descobrir a origem, acabar ou minimizar ao máximo esses tipos de barulho?
Primero passo para descobrir a origem dos barulhos
Se você puder, ande um pouco com o seu carro em várias situações, em ruas esburacadas, andando em baixas e altas rpms, acelerando e freiando (claro, na medida do bom senso, não vá ganhar uma multa cantando pneu por aí) de preferência com uma pessoa do lado que possa ir sentindo a origem do barulho (se fica na parte da frente, na traseira, do lado esquerdo ou direito, se é chiado, batida, sininho, barulho de metal, etc etc).
Depois, dependendo da origem do barulho, quando o carro estiver frio (após cerca de uma hora do teste anterior) abra o capô se o barulho foi na frente e começe a verificar se tem alguma peça frouxa. Parafusos sem aruelas, ou com elas gastas são uma grande fonte de barulho. Anéis de escapamento também. Se o barulho parece vir de dentro do veículo é bom desmontar os bancos e ver se algum encaixedeles está com folgas. Isso também provoca muitos barulhos. Se o barulho parece vir da traseira verifique dentro do porta mala se algo está solto (como o step ou as chaves de rodas por exemplo). Veja por baixo do carro se o escapamento não parece estar encostando na lat, se alguma borracha protetora do escapamento não está desgastada ou fora do lugar (ou caiu em algum lugar da sua cidade!).
Essas simples medidas vão fazer você achar cerca de 80% dos barulhos. Se for algo complexo você terá de ir a uma oficina. Se for, prefira um mecânico de confiança e diga que você já tem idéia de onde vem o barulho. Mostre pra ele. Ele não vai tentar enrolar você.
Primero passo para descobrir a origem dos barulhos
Se você puder, ande um pouco com o seu carro em várias situações, em ruas esburacadas, andando em baixas e altas rpms, acelerando e freiando (claro, na medida do bom senso, não vá ganhar uma multa cantando pneu por aí) de preferência com uma pessoa do lado que possa ir sentindo a origem do barulho (se fica na parte da frente, na traseira, do lado esquerdo ou direito, se é chiado, batida, sininho, barulho de metal, etc etc).
Depois, dependendo da origem do barulho, quando o carro estiver frio (após cerca de uma hora do teste anterior) abra o capô se o barulho foi na frente e começe a verificar se tem alguma peça frouxa. Parafusos sem aruelas, ou com elas gastas são uma grande fonte de barulho. Anéis de escapamento também. Se o barulho parece vir de dentro do veículo é bom desmontar os bancos e ver se algum encaixedeles está com folgas. Isso também provoca muitos barulhos. Se o barulho parece vir da traseira verifique dentro do porta mala se algo está solto (como o step ou as chaves de rodas por exemplo). Veja por baixo do carro se o escapamento não parece estar encostando na lat, se alguma borracha protetora do escapamento não está desgastada ou fora do lugar (ou caiu em algum lugar da sua cidade!).
Essas simples medidas vão fazer você achar cerca de 80% dos barulhos. Se for algo complexo você terá de ir a uma oficina. Se for, prefira um mecânico de confiança e diga que você já tem idéia de onde vem o barulho. Mostre pra ele. Ele não vai tentar enrolar você.
Como Passar As Marchas Corretamente e Não Estragar o Cambio do Carro?
Caso o seu carro possua conta-giros é só olhar o manual do proprietário: para economizar, a troca de marchas deve ser feita um pouco acima da rotação em que o torque máximo é atingido. Se a idéia é obter desempenho, isso significa “esticar” as marchas: a troca deve ser feita na rotação em que a potência máxima é atingida. Sem conta-giros pode-se saber a rotação do motor pela velocímetro, em um cálculo que envolve a relação das marchas e do diferencial e a medida dos pneus.
Também pode-se trocar a marcha “de ouvido” (pelo som do motor) nas rotações aproximadas de torque e/ou potência máximos (se quiser obter economia ou desempenho, respectivamente).
Sobre reduzir, é preciso ter dois cuidados: nunca soltar a embreagem de uma só vez, para evitar o travamento das rodas (que pode causar a perda do controle do veículo) e nunca ultrapassar a rotação máxima do motor, para não “atropelar” as válvulas.
E de acordo com um ótimo artigo do uol best cars:
O essencial sobre o uso da caixa de câmbio manual todo motorista conhece. Mas há diversas situações em que o bom condutor demonstra conhecer o funcionamento do automóvel, escolhendo a marcha mais adequada para cada condição de uso.
Antes de passar a elas, convencionemos aqui que marchas baixas são as inferiores (primeira, segunda) ou aquelas que geram maior rotação em determinada velocidade, e de altas, as superiores (quarta, quinta) ou que resultam em menos giros em certa velocidade.
Ao sair Parece óbvio: deve-se sempre movimentar o carro em primeira. Mas há situações em que se pode sair em segunda com mais conforto, como ladeira abaixo, ou para obter mais tração num piso de baixa aderência. Nesta última condição, evita-se que a força excessiva leve as rodas a girar em falso, impedindo a arrancada ou fazendo o veículo atolar.
Quando trocar Existem três pontos bem distintos de mudança de marcha. O primeiro ou “econômico”, que pode ser aplicado sempre que o motorista não tiver pressa, consiste em usar as menores rotações possíveis, para maior economia. Se o carro tem conta-giros é fácil percebê-lo: por volta de 2.000 a 2.500 rpm já se pode passar à marcha seguinte, fazendo o regime cair para pouco mais de 1.000 rpm. Isso o levará a grandes aberturas de acelerador, o que resulta em baixo consumo (saiba mais).
Por outro lado, para obter o máximo desempenho, deve-se “esticar” as marchas até o regime de potência máxima — ou pouco acima dele, para que a rotação caia em um ponto onde houver potência palpável depois da troca de marcha. Como exemplo, um carro com potência a 5.500 rpm pode ser levado a 5.800 ou 6.000 rpm, de modo que a marcha seguinte caia em 4.200 ou 4.500 rpm, faixa em que o motor já está bem “cheio”. É o modo “esportivo” e também o procedimento a adotar nas ultrapassagens.
Opção intermediária, a ser aplicada no tráfego rápido mas sem o extremo do segundo caso, é a mudança no regime de torque máximo — que fica entre 2.500 e 4.500 rpm na maioria dos motores a gasolina ou álcool. O desempenho será melhor que no modo “econômico”, sem o consumo elevado do modo “esportivo”.
De duas em duas Um teste feito pela Saab sueca anos atrás revelou que o método denominado 1-3-5, isto é, passar diretamente da primeira para a terceira marcha e desta para a quinta (o que equivale a espaçar as relações de transmissão), permite uma redução do consumo da ordem de 10%.
Isso é ainda mais interessante se o carro tem boa potência em baixas rotações e as marchas estão numericamente muito próximas, com queda de rotação pequena nas mudanças ascendentes.
Pode-se também sair em segunda e passar para a quarta assim que possível. Além da economia, o dirigir ficará mais confortável com menos mudanças de marcha.
Subidas e descidas De acordo com o carro, uma marcha baixa pode ser necessária para enfrentar uma subida íngreme. O que nem todos sabem é que nas descidas também se deve usar uma marcha mais baixa, para manter a velocidade sob controle pelo chamado freio-motor. Isso poupa os freios e evita seu eventual superaquecimento e perda de eficiência. Em regra, deve-se usar para descer a mesma marcha usada para subir.
Ainda sobre freios e marchas: não se deve pisar na embreagem logo que se começa a frear, como alguns pensam — e como é ensinado nas auto-escolas. O freio-motor que surge quando se deixa de acelerar é útil para reduzir a velocidade, bastando aplicar a embreagem quando o carro estiver quase parado, para evitar trancos e que o motor morra pela rotação baixa demais (em especial nos motores a injeção).
Ajuda aos freios Por outro lado, em uma frenagem intensa ou de emergência, não se preocupe em reduzir marchas para ajudar os freios: este sistema é muito mais potente que o próprio motor do automóvel — um carro capaz de acelerar de 0 a 100 km/h, digamos, em 12 s precisa de, no máximo, 3 s para parar a partir de 100 km/h. Ele pode, portanto, cuidar da tarefa enquanto você mantém as mãos no volante e se concentra no que está à frente.
Caso seu carro tenha sistema antitravamento (ABS), além de aplicar a maior força possível no pedal de freio, é benéfico apertar a embreagem para que o sistema possa funcionar com mais eficiência, sem o motor “atrapalhando-o”.
Reduções Aquelas reduções que se faz no dia-a-dia, como passar de terceira para segunda antes de uma simples curva de esquina, não apresentam dificuldade maior devido à sincronização de marchas. Entretanto, ao engatar a segunda e soltar o pé da embreagem, produz-se um pequeno tranco, pois o motor sobe de rotação abruptamente — é o “tranco de motorista novo”.
Uma pequena acelerada no motor antes de soltar a embreagem iguala a rotação do motor com a velocidade do carro, eliminando o desagradável tranco. Esse tranco só não ocorre sem a acelerada quando a embreagem é solta bem devagar, exatamente o que a embreagem automática do Mercedes-Benz A 160/190 — e não “câmbio semi-automático”, como a marca teima em descrevê-la — providencia assim que o motorista tira a mão da alavanca de câmbio.
Também pode-se trocar a marcha “de ouvido” (pelo som do motor) nas rotações aproximadas de torque e/ou potência máximos (se quiser obter economia ou desempenho, respectivamente).
Sobre reduzir, é preciso ter dois cuidados: nunca soltar a embreagem de uma só vez, para evitar o travamento das rodas (que pode causar a perda do controle do veículo) e nunca ultrapassar a rotação máxima do motor, para não “atropelar” as válvulas.
E de acordo com um ótimo artigo do uol best cars:
O essencial sobre o uso da caixa de câmbio manual todo motorista conhece. Mas há diversas situações em que o bom condutor demonstra conhecer o funcionamento do automóvel, escolhendo a marcha mais adequada para cada condição de uso.
Antes de passar a elas, convencionemos aqui que marchas baixas são as inferiores (primeira, segunda) ou aquelas que geram maior rotação em determinada velocidade, e de altas, as superiores (quarta, quinta) ou que resultam em menos giros em certa velocidade.
Ao sair Parece óbvio: deve-se sempre movimentar o carro em primeira. Mas há situações em que se pode sair em segunda com mais conforto, como ladeira abaixo, ou para obter mais tração num piso de baixa aderência. Nesta última condição, evita-se que a força excessiva leve as rodas a girar em falso, impedindo a arrancada ou fazendo o veículo atolar.
Quando trocar Existem três pontos bem distintos de mudança de marcha. O primeiro ou “econômico”, que pode ser aplicado sempre que o motorista não tiver pressa, consiste em usar as menores rotações possíveis, para maior economia. Se o carro tem conta-giros é fácil percebê-lo: por volta de 2.000 a 2.500 rpm já se pode passar à marcha seguinte, fazendo o regime cair para pouco mais de 1.000 rpm. Isso o levará a grandes aberturas de acelerador, o que resulta em baixo consumo (saiba mais).
Por outro lado, para obter o máximo desempenho, deve-se “esticar” as marchas até o regime de potência máxima — ou pouco acima dele, para que a rotação caia em um ponto onde houver potência palpável depois da troca de marcha. Como exemplo, um carro com potência a 5.500 rpm pode ser levado a 5.800 ou 6.000 rpm, de modo que a marcha seguinte caia em 4.200 ou 4.500 rpm, faixa em que o motor já está bem “cheio”. É o modo “esportivo” e também o procedimento a adotar nas ultrapassagens.
Opção intermediária, a ser aplicada no tráfego rápido mas sem o extremo do segundo caso, é a mudança no regime de torque máximo — que fica entre 2.500 e 4.500 rpm na maioria dos motores a gasolina ou álcool. O desempenho será melhor que no modo “econômico”, sem o consumo elevado do modo “esportivo”.
De duas em duas Um teste feito pela Saab sueca anos atrás revelou que o método denominado 1-3-5, isto é, passar diretamente da primeira para a terceira marcha e desta para a quinta (o que equivale a espaçar as relações de transmissão), permite uma redução do consumo da ordem de 10%.
Isso é ainda mais interessante se o carro tem boa potência em baixas rotações e as marchas estão numericamente muito próximas, com queda de rotação pequena nas mudanças ascendentes.
Pode-se também sair em segunda e passar para a quarta assim que possível. Além da economia, o dirigir ficará mais confortável com menos mudanças de marcha.
Subidas e descidas De acordo com o carro, uma marcha baixa pode ser necessária para enfrentar uma subida íngreme. O que nem todos sabem é que nas descidas também se deve usar uma marcha mais baixa, para manter a velocidade sob controle pelo chamado freio-motor. Isso poupa os freios e evita seu eventual superaquecimento e perda de eficiência. Em regra, deve-se usar para descer a mesma marcha usada para subir.
Ainda sobre freios e marchas: não se deve pisar na embreagem logo que se começa a frear, como alguns pensam — e como é ensinado nas auto-escolas. O freio-motor que surge quando se deixa de acelerar é útil para reduzir a velocidade, bastando aplicar a embreagem quando o carro estiver quase parado, para evitar trancos e que o motor morra pela rotação baixa demais (em especial nos motores a injeção).
Ajuda aos freios Por outro lado, em uma frenagem intensa ou de emergência, não se preocupe em reduzir marchas para ajudar os freios: este sistema é muito mais potente que o próprio motor do automóvel — um carro capaz de acelerar de 0 a 100 km/h, digamos, em 12 s precisa de, no máximo, 3 s para parar a partir de 100 km/h. Ele pode, portanto, cuidar da tarefa enquanto você mantém as mãos no volante e se concentra no que está à frente.
Caso seu carro tenha sistema antitravamento (ABS), além de aplicar a maior força possível no pedal de freio, é benéfico apertar a embreagem para que o sistema possa funcionar com mais eficiência, sem o motor “atrapalhando-o”.
Reduções Aquelas reduções que se faz no dia-a-dia, como passar de terceira para segunda antes de uma simples curva de esquina, não apresentam dificuldade maior devido à sincronização de marchas. Entretanto, ao engatar a segunda e soltar o pé da embreagem, produz-se um pequeno tranco, pois o motor sobe de rotação abruptamente — é o “tranco de motorista novo”.
Uma pequena acelerada no motor antes de soltar a embreagem iguala a rotação do motor com a velocidade do carro, eliminando o desagradável tranco. Esse tranco só não ocorre sem a acelerada quando a embreagem é solta bem devagar, exatamente o que a embreagem automática do Mercedes-Benz A 160/190 — e não “câmbio semi-automático”, como a marca teima em descrevê-la — providencia assim que o motorista tira a mão da alavanca de câmbio.
Qual é a Função da Embreagem?
Qual a função da embreagem?
A função básica da embreagem é a de absorver as variações bruscas de torque do motor, gerando maior conforto para o motorista durante a mudança de marchas. Também: possibilitar a saída do veículo suavemente, transmitir torque quando em marcha, interromper o fluxo da força entre o motor e a caixa de mudanças (caixa de câmbio) nas trocas de marchas e paradas, proteger o motor e a transmissão contra sobrecargas e amortecer as vibrações de transmissão.O que causa a dificuldade de engatar as marchas?
Dificuldade é causada pela oxidação ou pela falta de lubrificação das estrias do disco de embreagem. Para que haja um perfeito desacoplamento entre o motor e o câmbio, o disco precisa correr livremente no eixo do piloto. A oxidação ou a falta de lubrificação interfere no deslocamento do disco, dificultando o engate das marchas.Dicas para melhorar a vida útil da embreagem do seu veículo:
- Utilize o pedal da embreagem somente no momento da troca de marchas.
- Numa rampa, nunca segure o veículo utilizando a embreagem como freio.
- Evite ultrapassar a capacidade de carga especificada pelo fabricante do veículo.
- Evite acionar e desacionar bruscamente a embreagem,como, por exemplo,para aumentar o torque ou alterar a rotação do motor.
- Evite arrancada brusca. Inicie a marcha suavemente.
- Saia sempre em primeira marcha.
- Evite reduzir a velocidade freando ou desacelerando subitamente o motor.
Vantagens e desvantagens do Freio ABS
Você já se perguntou qual é a vantagem e a desvantagem do freio abs? Esse item está disponível como opcional na maioria dos veículos brasileiros mas dificilmente já vem como veículo de série. Aqui está um texto com as vantagens e as desvantagens do abs, principalmente nas estradas brasileiras:
Paralelamente à busca pelo melhor desempenho, ganhos em segurança têm sido outra meta da indústria automobilística, Jean. Em se tratando de freios, um desses ganhos foi o ABS — antilock braking system ou sistema de freios antitravamento. Ao contrário do que pensam alguns, o menor espaço de freada é obtido com os pneus girando no limite da aderência, e não com as rodas travadas.
Daí a necessidade de se modular a aplicação dos freios. Isso pode ser conseguido em piso seco e plano, mas se torna difícil numa freada de emergência, sobre piso molhado, escorregadio ou mesmo numa curva. É aí que entra o ABS.
O sistema é composto por sensores eletrônicos de rotação instalados junto às rodas, os ABS de três canais, em vez de quatro, utilizam um único sensor para as rodas traseiras por questão de economia –, um microprocessador central e um modulador hidráulico (conjunto de válvulas eletromagnéticas). Quando os sensores detectam um travamento de roda, enviam um sinal para a central, que passa ao modulador as instruções para aumentar ou reduzir a pressão do fluido sobre cada cilindro de roda.
O ABS pode chegar a “soltar” totalmente os freios de uma roda e manter a pressão sobre as demais, se necessário for. Tudo em frações de segundo e sem que o motorista perceba qualquer atuação, salvo uma ligeira pulsação no pedal de freio, que é normal e não significa que se deva aliviar a pressão do pé. Além do ganho em segurança, o ABS evita que os pneus sofram desgaste irregular nas freadas. Um problema já detectado, mais em alguns carros que em outros, é a interpretação incorreta de freadas em piso irregular (”costelas-de-vaca”). Como as rodas perdem o contato com o solo e travam por instantes, o sistema pode aliviar a pressão e deixar o veículo praticamente sem freios.
Ao contrário do que pensam alguns, o menor espaço de freada é obtido com os pneus girando no limite da aderência, e não com as rodas travadas. Daí a necessidade de se modular a aplicação dos freios. Isso pode ser conseguido em piso seco e plano, mas se torna difícil numa freada de emergência, sobre piso molhado, escorregadio ou mesmo numa curva. É aí que entra o ABS.
O sistema é composto por sensores eletrônicos de rotação instalados junto às rodas — os ABS de três canais, em vez de quatro, utilizam um único sensor para as rodas traseiras por questão de economia –, um microprocessador central e um modulador hidráulico (conjunto de válvulas eletromagnéticas). Quando os sensores detectam um travamento de roda, enviam um sinal para a central, que passa ao modulador as instruções para aumentar ou reduzir a pressão do fluido sobre cada cilindro de roda. O ABS pode chegar a “soltar” totalmente os freios de uma roda e manter a pressão sobre as demais, se necessário for. Tudo em frações de segundo e sem que o motorista perceba qualquer atuação — salvo uma ligeira pulsação no pedal de freio, que é normal e não significa que se deva aliviar a pressão do pé.
Além do ganho em segurança, o ABS evita que os pneus sofram desgaste irregular nas freadas. Um problema já detectado, mais em alguns carros que em outros, é a interpretação incorreta de freadas em piso irregular (”costelas-de-vaca”). Como as rodas perdem o contato com o solo e travam por instantes, o sistema pode aliviar a pressão e deixar o veículo praticamente sem freios.
Paralelamente à busca pelo melhor desempenho, ganhos em segurança têm sido outra meta da indústria automobilística, Jean. Em se tratando de freios, um desses ganhos foi o ABS — antilock braking system ou sistema de freios antitravamento. Ao contrário do que pensam alguns, o menor espaço de freada é obtido com os pneus girando no limite da aderência, e não com as rodas travadas.
Daí a necessidade de se modular a aplicação dos freios. Isso pode ser conseguido em piso seco e plano, mas se torna difícil numa freada de emergência, sobre piso molhado, escorregadio ou mesmo numa curva. É aí que entra o ABS.
O sistema é composto por sensores eletrônicos de rotação instalados junto às rodas, os ABS de três canais, em vez de quatro, utilizam um único sensor para as rodas traseiras por questão de economia –, um microprocessador central e um modulador hidráulico (conjunto de válvulas eletromagnéticas). Quando os sensores detectam um travamento de roda, enviam um sinal para a central, que passa ao modulador as instruções para aumentar ou reduzir a pressão do fluido sobre cada cilindro de roda.
O ABS pode chegar a “soltar” totalmente os freios de uma roda e manter a pressão sobre as demais, se necessário for. Tudo em frações de segundo e sem que o motorista perceba qualquer atuação, salvo uma ligeira pulsação no pedal de freio, que é normal e não significa que se deva aliviar a pressão do pé. Além do ganho em segurança, o ABS evita que os pneus sofram desgaste irregular nas freadas. Um problema já detectado, mais em alguns carros que em outros, é a interpretação incorreta de freadas em piso irregular (”costelas-de-vaca”). Como as rodas perdem o contato com o solo e travam por instantes, o sistema pode aliviar a pressão e deixar o veículo praticamente sem freios.
Ao contrário do que pensam alguns, o menor espaço de freada é obtido com os pneus girando no limite da aderência, e não com as rodas travadas. Daí a necessidade de se modular a aplicação dos freios. Isso pode ser conseguido em piso seco e plano, mas se torna difícil numa freada de emergência, sobre piso molhado, escorregadio ou mesmo numa curva. É aí que entra o ABS.
O sistema é composto por sensores eletrônicos de rotação instalados junto às rodas — os ABS de três canais, em vez de quatro, utilizam um único sensor para as rodas traseiras por questão de economia –, um microprocessador central e um modulador hidráulico (conjunto de válvulas eletromagnéticas). Quando os sensores detectam um travamento de roda, enviam um sinal para a central, que passa ao modulador as instruções para aumentar ou reduzir a pressão do fluido sobre cada cilindro de roda. O ABS pode chegar a “soltar” totalmente os freios de uma roda e manter a pressão sobre as demais, se necessário for. Tudo em frações de segundo e sem que o motorista perceba qualquer atuação — salvo uma ligeira pulsação no pedal de freio, que é normal e não significa que se deva aliviar a pressão do pé.
Além do ganho em segurança, o ABS evita que os pneus sofram desgaste irregular nas freadas. Um problema já detectado, mais em alguns carros que em outros, é a interpretação incorreta de freadas em piso irregular (”costelas-de-vaca”). Como as rodas perdem o contato com o solo e travam por instantes, o sistema pode aliviar a pressão e deixar o veículo praticamente sem freios.
Você Sabe A Diferença Entre Direção Hidráulica e Elétrica?
DIREÇÃO ELETRO-HIDRÁULICA
(EHPS – Eletro Hidraulic Power Steering)
O sistema de direção eletro-hidráulica (EHPS – Eletric Hidraulic Power Steering) é um novo e avançado projeto, que vem substituir o sistema de direção hidráulica convencional com o intuito de minimizar o consumo de energia do veículo e proporcionar uma melhor dirigibilidade ao motorista.
A revolução deste equipamento está na sua concepção: o acionamento da bomba hidráulica é realizado por meio de um motor elétrico de corrente contínua, controlado eletronicamente, montado diretamente no quadro da suspensão (subframe) do veículo, ao contrário do sistema de direção hidráulica convencional, no qual o acionamento da bomba hidráulica é realizado pelo próprio motor do veículo por meio de polia e correia.
Toda a atuação do motor elétrico é controlada pelo módulo de comando denominado MC.
A General Motors do Brasil (GMB) veio equipar o veículo Astra, modelos a partir de 1998, com o sistema EHPS, que é uma assistência ao sistema de direção do tipo pinhão e cremalheira, equipamento original do veículo.
Tanto o sistema de direção hidráulica convencional como a eletro-hidráulica que equipam o Astra, não são classificadas como progressivas. Neste sistema o que faz com que a direção torne-se mais ou menos “pesada” em função da velocidade é a geometria da suspensão do veículo.
PRINCIPIO OPERACIONAL
Por não estar acoplado ao motor, este sistema possui uma independência funcional, o que o faz operar em vários modos distintos selecionados automaticamente pelo MC.
Quando o veículo está em movimento, em linha reta, ou seja, sem esterçamento, o sistema opera no modo “stand by” ou modo de repouso. O MC detecta que não há necessidade de assistência hidráulica e o motor elétrico opera a uma rotação nominal de 2333 rotações por minuto, reduzindo o consumo de energia.
Ao movimentar o volante, o sistema eletrônico registra uma determinada resistência ao esterçamento e, imediatamente, envia um sinal para o motor elétrico elevando sua rotação para, aproximadamente, 3300 rotações por minuto. O MC, neste momento, comanda o modo de assistência máxima, fazendo com que haja pressão e fluxo hidráulicos necessários para o perfeito funcionamento do sistema, oferecendo o maior auxilio ao condutor.
Em caso de falhas tais que sejam atingidos os limites de temperatura e corrente, o MC ativa o modo sobrevivência, que reduz progressivamente a assistência hidráulica disponível ao motorista, até o limite do modo “stand by”.
Caso a temperatura atinja 130ºC ou a tensão da bateria ultrapasse 16 volts ou ainda, a corrente elétrica atinja 75 àmperes por mais de um segundo, o MC ativa o modo manual, interrompendo completamente a assistência hidráulica para proteger o sistema elétrico. Esse modo, é também ativado progressivamente em degrau tipo rampa decrescente de aproximadamente 26 segundos, caso a tensão da bateria reduza a 9 volts ou o sinal do alternador caia excessivamente por mais de 0,1 segundos.
É importante ressaltar que a inoperância do sistema de assistência hidráulica não compromete a dirigibilidade do veículo. O condutor apenas perceberá a necessidade de aplicar maior força sobre o volante.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA EHPS
Essa inovação vem a trazer várias vantagens em relação ao sistema de direção hidráulica convencional, podendo se destacar:
- Sua alta eficiência elétrica e mecânica resulta num baixo consumo de potência do motor.
- Facilidade de partida do motor do veículo, pela possibilidade de manter a bomba hidráulica desligada durante esse período;
- Seus vários modos de operação, como o modo repouso (stand by), possibilitam a minimização do consumo de energia;
- Todo o sistema de direção eletro-hidráulica é fornecido por uma única empresa, o que torna o sistema mais otimizado com alto grau de confiabilidade;
- Reduzido o tempo de remoção e instalação do componente, visto que são poucos componentes interligados e o grau de dificuldade de se realizar essa operação é mínimo, e
- Gerência eletrônica completa, que permite utilizar estratégias de proteção contra temperaturas elevadas, sobre pressão, picos de tensão e corrente.
FLUXO DE ÓLEO NA CAIXA DE DIREÇÃO
O suprimento de óleo é fornecido por um reservatório que envolve a própria bomba.
A redução dos esforços para girar o volante do veículo é obtida por meio do direcionamento do fluxo na válvula rotativa, sempre para o lado oposto ao movimento da cremalheira.
Quando o volante é girado para um lado, o fluxo é desviado para um dos lados do êmbolo. Assim, uma pressão hidráulica atua sobre o êmbolo auxiliando o esterçamento das rodas, facilitando o movimento.
Quando o volante é girado para o outro lado, a válvula rotativa inverte o sentido do fluxo, desviando o óleo para o outro lado do êmbolo.
Equipe de Profissionais do CDTM
(EHPS – Eletro Hidraulic Power Steering)
O sistema de direção eletro-hidráulica (EHPS – Eletric Hidraulic Power Steering) é um novo e avançado projeto, que vem substituir o sistema de direção hidráulica convencional com o intuito de minimizar o consumo de energia do veículo e proporcionar uma melhor dirigibilidade ao motorista.
A revolução deste equipamento está na sua concepção: o acionamento da bomba hidráulica é realizado por meio de um motor elétrico de corrente contínua, controlado eletronicamente, montado diretamente no quadro da suspensão (subframe) do veículo, ao contrário do sistema de direção hidráulica convencional, no qual o acionamento da bomba hidráulica é realizado pelo próprio motor do veículo por meio de polia e correia.
Toda a atuação do motor elétrico é controlada pelo módulo de comando denominado MC.
A General Motors do Brasil (GMB) veio equipar o veículo Astra, modelos a partir de 1998, com o sistema EHPS, que é uma assistência ao sistema de direção do tipo pinhão e cremalheira, equipamento original do veículo.
Tanto o sistema de direção hidráulica convencional como a eletro-hidráulica que equipam o Astra, não são classificadas como progressivas. Neste sistema o que faz com que a direção torne-se mais ou menos “pesada” em função da velocidade é a geometria da suspensão do veículo.
PRINCIPIO OPERACIONAL
Por não estar acoplado ao motor, este sistema possui uma independência funcional, o que o faz operar em vários modos distintos selecionados automaticamente pelo MC.
Quando o veículo está em movimento, em linha reta, ou seja, sem esterçamento, o sistema opera no modo “stand by” ou modo de repouso. O MC detecta que não há necessidade de assistência hidráulica e o motor elétrico opera a uma rotação nominal de 2333 rotações por minuto, reduzindo o consumo de energia.
Ao movimentar o volante, o sistema eletrônico registra uma determinada resistência ao esterçamento e, imediatamente, envia um sinal para o motor elétrico elevando sua rotação para, aproximadamente, 3300 rotações por minuto. O MC, neste momento, comanda o modo de assistência máxima, fazendo com que haja pressão e fluxo hidráulicos necessários para o perfeito funcionamento do sistema, oferecendo o maior auxilio ao condutor.
Em caso de falhas tais que sejam atingidos os limites de temperatura e corrente, o MC ativa o modo sobrevivência, que reduz progressivamente a assistência hidráulica disponível ao motorista, até o limite do modo “stand by”.
Caso a temperatura atinja 130ºC ou a tensão da bateria ultrapasse 16 volts ou ainda, a corrente elétrica atinja 75 àmperes por mais de um segundo, o MC ativa o modo manual, interrompendo completamente a assistência hidráulica para proteger o sistema elétrico. Esse modo, é também ativado progressivamente em degrau tipo rampa decrescente de aproximadamente 26 segundos, caso a tensão da bateria reduza a 9 volts ou o sinal do alternador caia excessivamente por mais de 0,1 segundos.
É importante ressaltar que a inoperância do sistema de assistência hidráulica não compromete a dirigibilidade do veículo. O condutor apenas perceberá a necessidade de aplicar maior força sobre o volante.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA EHPS
Essa inovação vem a trazer várias vantagens em relação ao sistema de direção hidráulica convencional, podendo se destacar:
- Sua alta eficiência elétrica e mecânica resulta num baixo consumo de potência do motor.
- Facilidade de partida do motor do veículo, pela possibilidade de manter a bomba hidráulica desligada durante esse período;
- Seus vários modos de operação, como o modo repouso (stand by), possibilitam a minimização do consumo de energia;
- Todo o sistema de direção eletro-hidráulica é fornecido por uma única empresa, o que torna o sistema mais otimizado com alto grau de confiabilidade;
- Reduzido o tempo de remoção e instalação do componente, visto que são poucos componentes interligados e o grau de dificuldade de se realizar essa operação é mínimo, e
- Gerência eletrônica completa, que permite utilizar estratégias de proteção contra temperaturas elevadas, sobre pressão, picos de tensão e corrente.
FLUXO DE ÓLEO NA CAIXA DE DIREÇÃO
O suprimento de óleo é fornecido por um reservatório que envolve a própria bomba.
A redução dos esforços para girar o volante do veículo é obtida por meio do direcionamento do fluxo na válvula rotativa, sempre para o lado oposto ao movimento da cremalheira.
Quando o volante é girado para um lado, o fluxo é desviado para um dos lados do êmbolo. Assim, uma pressão hidráulica atua sobre o êmbolo auxiliando o esterçamento das rodas, facilitando o movimento.
Quando o volante é girado para o outro lado, a válvula rotativa inverte o sentido do fluxo, desviando o óleo para o outro lado do êmbolo.
Equipe de Profissionais do CDTM
Tudo sobre a Pickup Ford Ranger
Para tentar driblar a falta de competitividade da Courier no segmento de picapes pequenas - dominado atualmente pela Chevrolet Montana e Fiat Strada -, a Ford decidiu apelar para a veterana Ranger. E o mote é o mesmo utilizado no lançamento do Fusion: mais por menos. É assim que a montadora pretende emplacar as vendas da linha 2008 de sua picape média, que traz como principais novidades a versão “Sport”, suspensão traseira reconfigurada e relação nova de direção, além de garantia de 2 anos, sem limite de quilometragem.
ESTILO
Por ser montada sob a configuração “XLS”, a versão “Sport” é oferecida somente na carroceria cabine simples e com o motor a gasolina. Traz de série direção hidráulica, ar-condicionado, vidros e travas elétricos, controle elétrico dos retrovisores, farol de neblina e CD Player com leitor MP3, pára-choque dianteiro e retrovisores na cor do veículo e rodas de aço de 16 polegadas com visual diferenciado.
Outros itens que colaboram bastante com o aspecto jovial do veículo são os pneus 245/70 com inscrições em branco e, claro, a exclusiva cor vermelho Itália. Além desta, o catálogo de cores inclui branco Ártico (sólida), prata Geada (metálica), cinza Ubatuba e preto Gales (perolizadas). Aliás, esta última substitui a tonalidade sólida preta Ebony e será comercializada (em caráter promocional) pelo mesmo valor da cor sólida.
DESEMPENHO
Na parte mecânica, sem dúvida, a grande mudança fica por conta do conjunto de suspensão traseiro. Assim como na picape grande F-250, os amortecedores traseiros foram deslocados 217,5 milímetros do lado interno para fora das longarinas, junto às rodas. Com isso, a distância entre os amortecedores passou de 680 mm para 1.115 mm. De acordo com a Ford, este reposicionamento do sistema de suspensão fez com que a eficiência do amortecimento melhorasse 30%. O centro de rolagem (ponto imaginário a partir do qual a carroceria rola em uma curva) foi rebaixado em 60 mm e, a bitola traseira, aumentada em 34 mm.
Outra modificação foi no conjunto da direção, que passou a ter relação 15% mais rápida e direta, segundo o supervisor de Engenharia para picapes da Ford, Klaus Mello. Esse ajuste fez com que o número de voltas de batente a batente fosse reduzido em meia volta, totalizando agora 3,5 rotações. “Para se ter idéia, a direção do Fiesta dá três voltas”, explica Mello. Ainda no volante, a curva de assistência foi recalibrada, deixando a direção mais leve em manobras.
Os motores são sofreram ajustes. O propulsor a gasolina é o Duratec 2.3 litros, capaz de desenvolver 150 cavalos de potência a 5.250 rpm e 22,1 kgfm de torque, disponíveis a 3.750 giros. A motorização diesel é a Power Stroke Eletronic 3.0 l, com 163 cv a 3.800 rm e torque de 38,7 kgfm a 1.600 rotações. O câmbio manual tem cinco marchas nos dois motores. Segundo informações da montadora, o consumo médio da Ranger Sport é de 9,9 km/l, a aceleração de 0 a 100 é feita em 13,7 segundos e a velocidade máxima é de 147 km/h.
No test-drive de cerca de 200 quilômetros, realizado com a Ranger Sport, a nova suspensão traseira realmente mostra-se mais eficiente que a do modelo 2007. Mas não vá esperando por milagres. Por ser uma picape média, o pula-pula dentro da cabine continua o mesmo. A diferença é que a traseira “sai” menos nas curvas. Neste primeiro contato, o volante respondeu prontamente aos comandos, o que minimizou um pouco o problema da falta de agilidade no trânsito urbano.
Os comandos são bem alocados, com destaque para o posicionamento da alavanca de câmbio. Um componente que pode causar um pouco de confusão no início é o manete do lado esquerdo do motorista, que concentra as setas, o acionamento do pára-brisa e o lavador do vidro no mesmo lugar, mas nada como alguns minutos para se adaptar. O acabamento é simples e, apesar de a Ford dizer que a Ranger é homologada para transportar três pessoas, o conforto é bom apenas para duas. O adulto que for sentado no meio do assento terá que ficar driblando a alavanca de câmbio, pois o espaço para as pernas é pequeno.
MERCADO
A expectativa da Ford é de que mais de 400 unidades da Ranger Sport sejam vendidas por mês, o que fará que a nova versão seja responsável por cerca de 20% do mix da gama. “Não é à toa que a novidade chega pelo mesmo preço da versão XLS. Só quero vender essa”, brinca o gerente geral de Marketing, Antonio Baltar, ao garantir que nenhuma versão sairá do catálogo por enquanto.
Pelo volume projetado, a marca acredita no sucesso de vendas da configuração “Sport”, uma vez que Strada Adventure e Montana Sport vendem mais ou menos a mesma quantidade. Mas há um porém nesta história. Para custarem a mesma coisa que a Ranger, as picapes Fiat e Chevrolet contam com inúmeros equipamentos a mais que o modelo da Ford, que não tem opcionais na configuração “Sport”. Equiparadas à ela, a picape Fiat sai por R$ 45.286 e a Montana por R$ 45.760. Valores bem inferiores ao do utilitário da Ford.
A S10 Advantage cabine dupla, com o motor 2.4 Flexpower, custa R$ 55.476 e também entra nesta briga.
Como a própria Ford diz, a Ranger é uma picape de verdade, pelo preço de carro pequeno. Se você realmente precisa de um carro grande e não se importa com o consumo de combustível e com o preço do seguro, a versão “Sport” parece bem interessante ante suas rivais. Caso contrário, fique com as picapes de “mentirinha” mesmo, como a Courier, por exemplo.
Ficha técnica Ranger Sport Cabine Simples
Motor: Duratec 2.3 litros, 4×2, dianteiro, longitudinal, quatro cilindros, 16 válvulas, a gasolina
Cilindrada: (cm³) 2.260
Potência: (cv) 150 cv a 5.250 rpm
Torque: (kgfm) 22,1 kgfm a 3.750 rpm
Câmbio: Mecânico, de cinco marchas
Comprimento: (m) 4,81
Largura: (m) 2,02
Altura: (m) 1,73
Entre-eixo: (m) 2,83
Peso: (kg) 1.490
Suspensão: Independente, com barra de torção, amortecedores pressurizados a gás e barra estabilizadora na dianteira; eixo motriz semiflutuante, molas semi-elípticas de dois estágios e amortecedores hidráulicos de dupla ação na traseira.
Freios: Hidráulico assistido a vácuo, duplo circuito, disco ventilado na dianteira e tambor na traseira, com sistema de válvula sensível a carga (LSV)
Tanque: (l) 60
Preço: (R$) 49.990
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